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Os temas principais do capítulo 52 são a restauração e a coligação. Nos últimos dias, Sião será estabelecida e Israel será coligada e redimida, quando o povo aceitar Jesus Cristo como seu Salvador e ser purificado de seus pecados. O Senhor fará com que os que perseguem Jerusalém sofram tanto quanto Jerusalém sofreu. O Senhor, juntamente com Seus servos que levam o evangelho aos dispersos de Israel em vários países para onde foram dispersos, serão amados por aqueles que receberem a mensagem. Quando o Senhor Jesus Cristo aparecer—e como um protótipo, o profeta da restauração, antes da Segunda Vinda do Senhor—assombrará reis e nações com as coisas que lhe disser.
O capítulos 48 até 54 são citados e explicados no Livro de Mórmon.[1] Jacó, o irmão de Néfi no Livro de Mórmon, incluiu os primeiros dois versículos do capítulo 52 como os últimos dois versículos ao citar o capítulo 51, com pequenas variações.[2] O profeta Abinádi citou os versículos 7 até 10 sem nenhuma variação.[3] O Senhor, Jesus Cristo, ressuscitado—quando apareceu aos nefitas, conforme se acha registrado no Livro de Mórmon—citou partes do capítulo 52 com explicações e pequenas modificações. Em Sua primeira visita,[4] o Senhor citou os versículos 8 até 10 conforme se acham registrados na versão de João Ferreira de Almeida;[5] depois, na Sua Segunda visita,[6] o Senhor explicou e parafraseou os versículos 8 até 10;[7] e logo os versículos 1 até 3;[8] e depois os versículos 6 e 7;[9] e finalmente os versículos 11 até 15,[10] com uma explicação depois do versículo 15.[11] As mudanças das palavras na narração do Senhor durante Sua segunda visita, juntamente com Suas explicações, são apresentadas em itálico. O Senhor omitiu os versículos 4 e 5 em Seu segundo discurso aos nefitas.
No versículo 1, Isaías exorta: “Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupas formosas, ó Jerusalém, cidade santa, porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo”. Em 3 Néfi o Senhor começa este versículo com: “E então acontecerá o que está escrito”,[12] mostrando que o cumprimento desta profecia acontecerá nos últimos dias. Morôni também parafraseou este versículo.[13] “Nem incircunciso nem imundo” significa, figurativamente, aqueles que não honram as ordenanças do Senhor nem se purificam de seus pecados. A circuncisão, uma prática do Convênio Abraâmico, simbolizava aspectos do merecimento pessoal, inclusive a dedicação a Deus, separação do mundo e rejeição ao pecado.[14] Com o sacrifício de Jesus Cristo, os primeiros Cristãos consideraram cumprida esta parte da lei de Moisés, e portanto, a circuncisão não era mais necessária para que um homem fosse completamente aceito por Deus.[15] Apesar da Lei de Moisés ter sido cumprida, as virtudes de dedicação a Deus, a separação do mundo e a rejeição ao pecado continuam sendo doutrinas fundamentais dadas pelo Senhor em todas as eras. Portanto, o cumprimento desta profecia de Isaías nos últimos dias pode não envolver necessariamente o cumprimento literal desta prática antiga, mas envolve as virtudes que eram símbolos desta prática. “Sião” foi usado aqui com duplo sentido—um lugar de coligação espiritual nos últimos dias, bem como a Jerusalém dos últimos dias, vestida de retidão.[16]
Em Doutrina e Convênios, o Profeta Joseph Smith respondeu à pergunta concernente a este versículo: “Qual o significado da ordem dada no primeiro versículo do capítulo 52 de Isaías, que diz: Veste-te da tua fortaleza, ó Sião—e a que povo se referia Isaías?”
O Profeta Joseph responde:
“Referia-se àqueles a quem Deus chamaria nos últimos dias, que possuiriam o poder do sacerdócio para fazer Sião voltar e efetuar a redenção de Israel; e vestir a sua fortaleza é vestir-se da autoridade do sacerdócio, à qual ela, Sião, tem direito por linhagem; também, para voltar ao poder que perdera”.[17]
A compreensão de Joseph Smith desta passagem é consistente com a profecia anterior de Isaías sobre a Sião dos últimos dias sendo estabelecida no deserto, bênçãos espirituais sendo derramadas e o deserto florescendo como a rosa.[18] Joseph Smith entendeu que o estabelecimento de Sião e a redenção de Israel pelo poder do sacerdócio são dois dos objectivos mais importantes d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.[19]
O Senhor enfatizou estes assuntos em uma revelação ao Profeta Joseph Smith: “Pois Sião deve crescer em beleza e em santidade; suas fronteiras devem ser expandidas; suas estacas devem ser fortalecidas; sim, em verdade vos digo: Sião deve erguer-se e vestir suas formosas vestes”.[20]
O versículo 2 continua a exortação de Isaías à Sião e Jerusalém: “Sacode o pó,[21] levanta-te, e assenta-te, ó Jerusalém: solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião”.[22] O Senhor ressuscitado citou este versículo aos nefitas.[23] Jacó, o irmão de Néfi, apresenta este versículo da mesma maneira que o Senhor.[24] “Levanta-te”, seguido por “assenta-te”, parece contraditório à primeira vista. “Levanta-te” é uma exortação para Jerusalém acordar e ver seu verdadeiro potencial como uma das duas capitais eclesiásticas do mundo durante o milênio, enquanto que “assenta-te” admoesta-lhe a ocupar, figurativamente, o trono de sua posição de dignidade e honra prevista. Então, a contradição aparente dá maiores informações acerca dos acontecimentos preditos. O termo “Filha de Sião” é usado aqui como um sinônimo para a Jerusalém oprimida; note que este significado contrasta-se com o de “Sião” no versículo anterior.[25]
O Profeta Joseph Smith, continua sua explicação dos primeiros dois versículos do capítulo 52, respondendo à pergunta concernente a este versículo: “O que devemos entender por Sião soltando-se das cadeias de seu pescoço, no versículo 2?”
Joseph responde:
“Devemos entender que os remanescentes dispersos são exortados a regressar ao Senhor, de quem se afastaram; se o fizerem, o Senhor promete que lhes falará ou lhes dará revelações. Ver os versículos 6, 7 e 8. As cadeias de seu pescoço são as maldições de Deus sobre ela, ou seja, os remanescentes de Israel em sua dispersão entre os gentios”.[26]
Os versículos 1 e 2 contêm um quiasma:
(1) E então acontecerá o que está escrito:
A: Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião;
B: veste-te das tuas roupas formosas, ó Jerusalém, cidade santa,
C: porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso
C: nem imundo.
B: (2) Sacode o pó, levanta-te, e assenta-te, ó Jerusalém:
A: solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião.
“Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião” contrasta-se com “solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião”. “Sião” refere-se ao lugar de coligação espiritual nos últimos dias, enquanto que “ó cativa filha de Sião” refere-se à Jerusalém em seu estado iníquo. A mensagem deste quiasma é que Jerusalém deve seguir o mesmo caminho da Sião dos últimos dias para purificar-se, sobrepujar as maldições e reconhecer seu potencial.
No versículo 3, a narração muda para a voz do Senhor: “Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; também sem dinheiro sereis resgatados”. O Senhor apresenta este versículo da mesma forma que apresentou aos nefitas.[27] A causa da situação de Israel é apresentada aqui—eles venderam a primogenitura,[28] venderam a si mesmo à escravidão do pecado e apostasia. Anteriormente, no capítulo 50, Isaías declarou: “Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas transgressões vossa mãe foi repudiada”.[29] Mas aqui, o Senhor declara que a redenção da penitente Israel da escravidão espiritual virá sem câmbio monetário: através da Expiação, o preço dos pecados foi pago pelo Senhor Jesus Cristo para todos os que se arrependem.
No versículo 4, o Senhor continua a falar: “Porque assim diz o Senhor DEUS: O meu povo em tempos passados desceu ao Egito, para peregrinar lá, e a Assíria sem razão o oprimiu”. O termo “o Senhor DEUS” é traduzido do hebraico Yahweh (Jeová).[30] A opressão do povo do Senhor—primeiro pelo Egito e depois pela Assíria e Babilônia—não foi provocada pelos descendentes de Israel, mesmo que esta tribulação tenha vindo por causa deles haverem se desviado do caminho verdadeiro, corrompendo-se em pecados. Os versículos 4 e 5 não foram citados pelo Senhor em seu discurso aos nefitas.
No versículo 5, o Senhor fica insultado com as injustiças feitas contra Seu povo do convênio, mesmo que ele tenha se desviado: “E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o Senhor, pois o meu povo foi tomado sem nenhuma razão? Os que dominam sobre ele dão uivos, diz o Senhor; e o meu nome é blasfemado incessantemente o dia todo”.[31] O Senhor tem como responsáveis pela miséria e apostasia de Seu povo, os conquistadores, bem como pela blasfêmia contra seu nome. “Tomado sem nenhuma razão” significa que o cativeiro de Israel foi ilegal—eles não foram vendidos; portanto, sua redenção não deveria implicar pagamento em dinheiro.[32] “Os que dominam sobre ele” incluem a condenação de quaisquer governantes do povo que governaram injustamente, sejam eles conquistadores ou líderes dentre o povo do convênio. O versículo 5, juntamente com o versículo 4, são citados pelo Senhor em Seu discurso aos nefitas.
O versículo 5 é citado por Paulo no Novo Testamento: “Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós”.[33] Paulo explica que aqueles que afirmam viver sob a lei—isto é, a antiga Lei de Moisés ou a lei do evangelho da era Cristã—blasfemam contra o nome de Deus quando quebram Seus mandamentos.
Em Doutrina e Convênios o Senhor usa linguagem semelhante ao dizer:
“Eis que a vingança cairá rapidamente sobre os habitantes da Terra, um dia de ira, um dia de queima, um dia de desolação, de pranto, de luto e de lamentação; e, como uma tormenta, cairá sobre toda a face da Terra, diz o Senhor.
“E sobre minha casa principiará e de minha casa espalhar-se-á, diz o Senhor;
‘Primeiro entre os de vós, diz o Senhor, que professaram conhecer meu nome e não me conheceram; e blasfemaram contra mim no meio da minha casa, diz o Senhor” (ênfases adicionadas).[34]
Pode-se dizer que o tornado que atingiu Salt Lake City (a Cidade do Lago Salgado) no dia 11 de agosto de 1999[35] foi um cumprimento desta profecia moderna e um precursor de maiores destruições. O tornado primeiramente danificou um bar, depois passou entre a Praça do Templo e o Centro de Conferências, que na época estava sendo construído—infligindo pequenos danos no Centro de Visitantes do Norte e causando a queda de um guindaste de construção no Centro de Conferências, quebrando um piso de concreto. O tornado destruiu algumas árvores na área do Memory Grove (Bosque da Recordação) e, logo, moveu-se para a área residencial da cidade, as Avenidas. Este evento deve servir como advertência de iminentes destruições mundiais.
No versículo 6, o Senhor proclama: “Portanto o meu povo saberá o meu nome; pois, naquele dia, saberá que sou eu mesmo o que falo: Eis-me aqui”. O Senhor, no Livro de Mórmon, apresenta: “Em verdade, em verdade vos digo que meu povo conhecerá meu nome; sim, naquele dia saberão que eu sou o que fala”. O Senhor aqui omite “Eis-me aqui”.[36] Na época da restauração e redenção, o povo do convênio do Senhor saberá que seu Redentor é o Senhor Jesus Cristo, que também é Jeová, o Deus do Velho Testamento e o Criador.[37]
O versículo 6, como foi apresentado pelo Senhor em 3 Néfi, contém um quiasma, enquanto que versículo 6 na versão de João Ferreira de Almeida contém declarações paralelas:
A: (6) Em verdade, em verdade vos digo que
B: o meu povo saberá o meu nome;
B: sim, naquele dia saberão
A: que sou eu mesmo o que falo: Eis-me aqui.
O povo do Senhor saberá quem Ele é, ele reconhecerá Sua verdadeira identidade.
O profeta Abinádi, no Livro de Mórmon, citou os versículos 7 até 10 sem variar das palavras usadas na versão de João Ferreira de Almeida.[38] O Senhor, ao citar estes versículos aos nefitas, fez algumas mudanças nas palavras, que fornecem esclarecimento e fortalecem a estrutura do quiasma.[39] As mudanças apresentadas pelo Senhor provavelmente não representam o texto original de Isaías usado pelos nefitas, porém representam esclarecimentos que o Senhor escolheu fazer na época.
No versículo 7, Isaías exclamou: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!” O Senhor ressuscitado citou este versículo com algumas variações: “E aí eles dirão: Quão belos são sobre os montes os pés do que anuncia boas novas, que proclama a paz, que anuncia o bem, que proclama a salvação; que diz a Sião: O teu Deus reina!”[40] A frase introdutória do Senhor “E aí eles dirão” define o intervalo de tempo como sendo após a restauração e coligação de Israel ter começado. A palavra “Montes” significa “nações”,[41] e o termo “as boas novas” significa “o evangelho”, a palavra equivalente usada no Novo Testamento.[42] “Sião”, aqui, significa um lugar de coligação espiritual nos últimos dias, onde Deus reinará.[43] Aqueles que levarem o evangelho aos dispersos de Israel, em diversos países para onde foram dispersos, serão amados pelos que receberem a mensagem.
O uso da palavra “pés” no versículo 7 é único nas escrituras; em nenhum outro lugar é usado com o mesmo significado, exceto onde esta passagem está sendo citada ou explicada. Em vários casos a palavra “pés” é usada no contexto de seguir um caminho, Por exemplo, Ana, a mãe de Samuel, louvou ao Senhor: “Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força” (ênfase adicionada).[44]
O significado intencionado por Isaías no versículo 7 parece ser relacionado a este uso, porém com ênfases naqueles que seguem o caminho espiritual. A descrição da beleza dos pés é uma expressão de emoção subjetiva e afeição pelos que proclamam a salvação e paz, e por trazerem as boas novas do evangelho e mostrarem o caminho que devem seguir.
O versículo 7 foi citado por Paulo no Novo Testamento: “E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas”.[45]
O versículo 7 foi citado e explicado por Abinádi no Livro de Mórmon, onde ele deixa claro que a intenção de Isaías desta passagem aplica-se, igualmente, ao Senhor Jesus Cristo e aos Seus servos que levam o evangelho aos dispersos de Israel nos diversos países para onde foram dispersos:
“Estes são os que proclamaram a paz, que anunciaram o bem, que proclamaram a salvação e que disseram a Sião: O teu Deus reina!
“E oh! quão belos foram os seus pés sobre os montes!
“E novamente, quão belos são sobre os montes os pés dos que ainda estão proclamando a paz!
“E novamente, quão belos são sobre os montes os pés dos que, daqui em diante, proclamarão a paz, sim, de agora em diante e para sempre!
“E eis que vos digo que isto não é tudo. Pois, oh! quão belos são sobre os montes os pés do que anuncia boas novas, que é o fundador da paz, sim, o Senhor que redimiu seu povo; sim, aquele que concedeu salvação a seu povo!”[46]
A declaração de Abinádi que os pés do Senhor seriam vistos “sobre os montes”, ou nações, prevê a visita do Senhor depois de Sua crucificação e ressurreição às outras nações da Terra, além de Sua terra natal. Estas nações incluem o Continente Americano onde Ele apareceu aos nefitas,[47] e a outros povos em outros lugares não revelados.[48]
Néfi, no começo de seu registro, parafraseou o versículo 7, refletindo seu amor pelas palavras de Isaías.[49]
O nome Nauvoo, dado pelo Profeta Joseph Smith à cidade que ele fundou às margens do rio Mississippi, significa “formosa” ou “deleitável” em hebraico, como foi usado aqui no versículo 7.[50]
O versículo 7, como foi apresentado pelo Senhor em Terceiro Néfi, contém um quiasma; enquanto que o versículo 7 na versão de João Ferreira de Almeida contém uma série de declarações paralelas:
A: (7) E aí eles dirão
B: Quão formosos são, sobre os montes, os pés
C: do que anuncia as boas novas,
D: que faz ouvir a paz,
C: do que anuncia o bem,
B: que faz ouvir a salvação,
A: do que diz a Sião: O teu Deus reina!
“E aí eles dirão” complementa “do que diz a Sião: O teu Deus reina”, para estabelecer o tempo nos últimos dias para o reino de Deus em Sião. O uso perito de quiasma pelo Senhor, mesmo que pareça improvisado, indica que Sua habilidade com a língua ultrapassa a de qualquer homem mortal.
Nos versículos 8 até 10, Isaías fala aos dispersos de Israel, predizendo a coligação e restauração do verdadeiro evangelho. O Senhor ressuscitado, ao dirigir-Se às congregações nefitas, citou os versículos 8 até 10 duas vezes, primeiro como está escrito na versão de João Ferreira de Almeida e segundo com modificações. O versículo 8 começa: “Eis a voz dos teus atalaias! Eles alçam a voz, juntamente exultam; porque olho a olho verão, quando o Senhor fizer Sião voltar”. No discurso do Senhor ressuscitado aos nefitas, o versículo 8 foi precedido por esta explicação:
“E eis que chegará o dia em que a plenitude do meu evangelho lhes [os dispersos de Israel] será pregada.
“E crerão em mim, que eu sou Jesus Cristo, o Filho de Deus; e orarão ao Pai em meu nome”.[51]
O Senhor, então, apresenta as palavras do versículo 8 com modificações: “Então suas sentinelas alçarão a voz e juntamente cantarão; porque verão olho a olho”. A última frase é omitida, “quando o Senhor fizer Sião voltar”.[52] A frase “verão olho a olho” significa “estar completamente de acordo”, referindo-se, aqui, à crença mútua na doutrina verdadeira do Senhor. “Sentinelas” significa um líder eclesiástico—aqueles que têm a responsabilidade de cuidar dos assuntos espirituais. Isaías apresentou a símile de “atalaias” ou sentinelas, anteriormente, no capítulo 21.[53] Novamente, “Sião” significa um lugar de coligação espiritual nos últimos dias, igual ao versículo anterior.[54]
Em Doutrina e Convênios, o Senhor deu uma maior explicação:
“E surgirão pragas e não serão tiradas da Terra até que eu tenha completado minha obra, que se abreviará em justiça—
“Até que todos os que restarem me conheçam, sim, do menor até ao maior; e encham-se do conhecimento do Senhor e vejam olho a olho e ergam suas vozes e juntos cantem este novo cântico …”.[55]
Aqui, o Senhor indica que aqueles que O conhecerem e verem olho a olho com Ele naquele tempo, serão os que sobreviverão as grandes pragas e destruições dos iníquos nos últimos dias.
O versículo 9 descreve o grande gozo que sentirão os dispersos de Israel, quando forem coligados em Jerusalém: “Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém; porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a Jerusalém”. No Livro de Mórmon este versículo é precedido por uma explicação dada pelo Senhor ressuscitado: “Então o Pai os reunirá novamente e dar-lhes-á Jerusalém como terra de sua herança”.[56] Depois o Senhor cita as palavras deste versículo de uma outra maneira: “Aí, rejubilar-se-ão—Cantai juntamente, lugares desolados de Jerusalém; porque o Pai consolou o seu povo, remiu a Jerusalém!”.[57] O Senhor ressuscitado esclarece que a coligação será feita sob a direção de Deus, o Pai. O uso de Isaías do termo “o Senhor” nesta passagem—traduzido do hebraico “Jeová”—não é contraditório com o significado, pois o Senhor Jesus Cristo, que é Jeová no Velho Testamento, testifica durante Seu ministério mortal que tudo que fez foi em cumprimento dos mandamentos que Lhe foi dado por Seu Pai.[58]
No versículo 10, Isaías descreve as ações que serão tomadas pelo Senhor nos últimos dias que serão visíveis a todos: “O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus”. Em 3 Néfi o Senhor cita este versículo de uma maneira diferente: “O Pai desnudou seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da Terra verão a salvação do Pai; e o Pai e eu somos um”.[59] “Todos os confins da terra” significam todos os povos da Terra, mesmo os que vivem nos lugares mais remotos.[60] Novamente, o termo “o Pai” não é contraditório em comparação com o usado por Isaías do hebraico “Jeová”, devido o papel do Senhor como presidente. Na frase final, o Senhor atesta Ele e o Pai são um em propósito. “Desnudar o braço” implica o Senhor preparando-se para a batalha, removendo Sua capa de Seu braço batalhador.[61]
Os versículos 8 até 10 também foram citados por Abinádi, no final de seu discurso ao rei Noé e seus sacerdotes.[62] Néfi citou e explicou o versículo 10, descrevendo o tempo em que seria cumprido nos últimos dias, quando Israel fosse reunida.[63]
O versículo 10 foi parafraseado em Doutrina e Convênios:
“Pois ele desnudará o santo braço aos olhos de todas as nações e todos os confins da Terra verão a salvação de seu Deus.
“Portanto preparai-vos, preparai-vos, ó meu povo; santificai-vos; reuni-vos, ó povo da minha igreja, na terra de Sião …”.[64]
O papel do povo do Senhor nestes acontecimentos preditos é explicado aqui—para tornar-se um povo santificado preparado para receber os dispersos de Israel, quem o Senhor juntaria dentre todas as nações da Terra.
No versículo 11, o Senhor—através de Seus servos nos últimos dias—adverte aos dispersos de Israel a que se retirem do meio dos iníquos: “Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor”. O Senhor, no Livro de Mórmon, apresenta: “E então um grito soará: Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis em coisa imunda; saí do meio dela …”.[65] “Não toqueis coisa imunda” significa evitar o pecado, aqui, metaforicamente, relacionado às provisões nos termos da Lei de Moisés de evitar tocar o cadáver do animal que não era aprovado para ser usado como alimento.[66]
O Senhor reitera este mandamento em Doutrina e Convênios: “Deixai Babilônia. Sede puros, vós que portais os vasos do Senhor”.[67] Isaías quis dizer, “Deixai Babilônia”, é esclarecido—aqueles a serem reunidos sairão da Babilônia, ou seja, do meio dos iníquos. Eles que portam os vasos do Senhor referem-se aos antigos levitas, cuja responsabilidade era de administrar ritos do templo sob a autoridade do sacerdócio—inclusive levar os vasos sagrados[68] de ouro e bronze—e seus equivalentes modernos, que cuidam dos assuntos eclesiásticos pelo poder do sacerdócio. O Senhor admoesta-os a serem puros, ou seja, a evitarem o pecado.
N. Eldon Tanner não deixou nenhuma dúvida acerca do significado intencionado desta passagem:
“Para que a posição da Igreja a respeito da moralidade seja compreendida, declaramos firme e irrevogavelmente que esta não é uma peça de roupa desgastada, desbotada, antiquada e surrada. Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, e Seus convênios e doutrinas não mudam: Virtudes antigas são apoiadas pela Igreja, não porque são antigas, mas porque ao longo dos anos elas se provaram corretas.
“… Nossas palavras finais se encontram nas pronunciadas pelo profeta Isaías: ‘Sede puros, vós que portais os vasos do Senhor’”.[69]
Os versículos 8 até 11 contêm um quiasma:
A: (8) Então suas sentinelas alçarão a voz e juntamente cantarão;
B: porque verão olho a olho, (quando o Senhor fizer Sião voltar.)
C: (9) Aí, rejubilar-se-ão—Cantai juntamente, lugares desolados de Jerusalém;
D: porque o Pai consolou o seu povo, remiu a Jerusalém!
D: (10) O Pai desnudou seu santo braço perante os olhos de todas as nações;
C: e todos os confins da Terra
B: verão a salvação do Pai; e o Pai e eu somos um
A: (11) E então um grito soará: Retirai-vos, retirai-vos ….
Este quiasma funciona bem tanto na versão de João Ferreira de Almeida quanto na versão de 3 Néfi, mas a frase adicional “e então um grito soará” no começo do versículo 11 provê uma equivalência adicional, ainda que o versículo 11 não siga o versículo 10 na apresentação do Senhor aos nefitas. “Então suas sentinelas alçarão a voz” é equivalente à oração “e então um grito soará”; as sentinelas—ou autoridades eclesiásticas—são os que alçarão as vozes. “Porque verão olho a olho” combina-se com “verão a salvação do Pai”; o significado de “verão olho a olho” é que todos “verão a salvação do Pai”, não deixando espaço para a discordância quanto aos pontos doutrinais. “Aí, rejubilar-se-ão—Cantai juntamente, lugares desolados de Jerusalém” complementa “todos os confins da Terra”, indicando que o cântico dos lugares desolados de Jerusalém espalhar-se-á pelos confins da Terra. “O Pai consolou o seu povo, remiu a Jerusalém!” é equivalente à frase “O Pai desnudou seu santo braço perante os olhos de todas as nações”, o qual forma o enfoque deste quiasma. As sentinelas de Sião estão alçando suas vozes para advertir ao povo para que se purifiquem dos seus pecado. Então a salvação do Pai seria manifestada, fazendo o povo de Sião—e eventualmente toda a Terra—rejubilar-se.
O versículo 12 descreve a coligação de Israel: “Porque vós não saireis apressadamente, nem ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda”. Em contraste com os israelitas fugindo às pressas na época que foram livrados do Egito,[70] na coligação nos últimos dias não sairão apressadamente, nem sairão fugindo, o Senhor irá diante deles e será sua retaguarda, bem como o fez com o antiga Israel.[71]
O Senhor instruiu Seus discípulos dos últimos dias usando semelhantes palavras:
“Saí dentre as nações, sim, de Babilônia, do meio da iniquidade, que é a Babilônia espiritual.
“Mas em verdade assim diz o Senhor: Que vossa fuga não seja às pressas, mas que se preparem todas as coisas com antecedência; e o que for não olhe para trás, para que não lhe sobrevenha uma destruição repentina”.[72]
O Senhor promete proteção aos Seus discípulos dos últimos dias: “Eis que eu irei adiante de vós e serei vossa retaguarda; e estarei no meio de vós e não sereis confundidos”.[73]
Os versículos 11 e 12 contêm um quiasma:
A: (11) “E então um grito soará: Retirai-vos, retirai-vos,
B: saí daí,
C: não toqueis coisa imunda;
D: saí do meio dela,
C: purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor.
B: (12) Porque vós não saireis apressadamente,
A: nem ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda.
“Retirai-vos, retirai-vos” é complementado por “nem ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós”; o segundo elemento fornece informações essenciais em como retirar-se. “Saí daí” complementa “porque vós não saireis apressadamente”, reforçando a mensagem do primeiro par de elementos combinados. “Não toqueis coisa imunda” é o mesmo que “purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor”. Como devem purificar-se? A resposta de Isaías é dada quiasmaticamente: ao não tocar coisa imunda, ou cometer pecados. Retirar-se da Babilônia espiritual, ou resistir tentações, é a melhor maneira de evitar enredar-se no pecado.
Os versículos 13 até 15 contém os primeiros três versículos de um salmo de servo, o qual também inclui os doze versículos do capítulo 53. Este salmo de servo é o último de quatro salmos reconhecidos na obra de Isaías.[74] Em um salmo de servo, características de um servo do Senhor são apresentadas em forma de um salmo ou cântico. Como apresentado por Isaías nos quatro salmos de servo, Cristo é o melhor exemplo de um servo, fielmente servindo Seu Pai e obedecendo-Lhe em todas as coisas.[75] Vários profetas, inclusive Isaías,[76] também preencheram os critérios de um servo do Senhor.[77] Outros que apresentam qualidades como as de Cristo como servo incluem Joseph Smith, o profeta da restauração;[78] os santos dos últimos dias,[79] a casa de Israel quando digna;[80] e possivelmente outros. Neste salmo de servo, Isaías simultaneamente descreve o Senhor Jesus Cristo, o Profeta Joseph Smith e possivelmente a si mesmo, como servos.
Os versículos 13 até 15 descreve o reinado Milenar do Senhor Jesus Cristo, pronunciado por Deus, o Pai, que se referiu ao Seu Filho como “meu servo”, porque Ele serviu o Pai fiel e obedientemente em todas as coisas.[81] O versículo 13 começa: “Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime”. Este versículo é apresentado da mesma forma no Livro de Mórmon pelo Senhor.[82] O servo é o Messias, que procederá com prudência e será exaltado.[83] Outra interpretação é que o servo é Joseph Smith, o grande profeta e vidente da Restauração, que “com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele”.[84]
O versículo 14 continua: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens”.
Por que o rosto do Senhor estaria desfigurado em Sua Segunda Vinda? O propósito de Isaías é de fazer um contraste literário—contrastando a agonia espiritual e emocional que o Senhor sofreu no Jardim do Getsêmani[85] com a alegria e glória de Sua Segunda Vinda, para aprofundar nosso entendimento de ambos acontecimentos. O contraste faz-nos lembrar o grande amor que o Senhor tem por cada um de nós, “… [que] proporciona aos homens meios para que tenham fé para o arrependimento”.[86] O sentido que Isaías dá é mais figurativo que literal, com a desfiguração física representando a intensa e insuportável angústia espiritual e emocional do Senhor—sofrendo mais intensamente do que é possível para qualquer ser humano sofrer[87]—quando Ele sofreu pelos pecados de todos que já viveram e que viveriam, que se arrependessem de seus pecados.
Quão inesquecíveis devem ter sido as cenas daquela noite no Jardim do Getsêmani para os Seus apóstolos—o rosto de seu amado Mestre inexplicavelmente contraído com dores insuportáveis, manchado com sangue e lágrimas, e Seu manto encharcado de sangue e suor!
Seguindo o significado encoberto apresentado por Isaías, o profeta Joseph Smith suportou grandes perseguições durante toda sua vida adulta—muitas vezes sendo encarcerado sob acusações falsas, maltratado, atacado selvagemente, coberto com alcatrão e penas, e finalmente martirizado.[88] Em uma ocasião, um dos agressores cortou o rosto do profeta com as unhas, depois disto Joseph passou a pentear seu cabelo para frente sobre sua testa, a fim de cobrir as cicatrizes.[89] Semelhantemente, o profeta Isaías suportou grandes perseguições e dificuldades.[90]
O versículo 15 conclui: “Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão”. Este versículo é apresentado quase da mesma maneira no Livro de Mórmon pelo Senhor.[91] A palavra hebraica nazah, traduzida como “borrifará”, tem dois significados—“respingar” ou “salpicar”, como foi apresentada pelos tradutores da versão da Bíblia de João Ferreira de Almeida —ou “pasmar” ou “assombrar”.[92] Visto que esta frase é equivalente, quiasmaticamente, na primeira parte do versículo 14, “Como pasmaram muitos à vista dele”, a segunda definição, “pasmar” ou “assombrar”, é mais válida: o Senhor assombraria muitas nações com Sua aparência e com as coisas que falaria. A Tradução de Joseph Smith apresenta como “recolher”.[93]
O versículo 15 foi citado por Paulo no Novo Testamento: “Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão”.[94]
Em Doutrina e Convênios o Senhor descreve estes mesmos acontecimentos, esclarecendo o significado:
“Pois quando o Senhor aparecer, será tão terrível para eles que serão tomados de temor e permanecerão afastados e estremecerão.
“E todas as nações temerão por causa do terror do Senhor e do poder de sua força …”.[95]
O Senhor ressuscitado, ao falar aos nefitas, deu uma maior explicação, revelando os diferentes significados intencionados por Isaías. Ele descreve o profeta da restauração nos últimos dias sendo desfigurado, e logo curado:
“E quando esse dia chegar, acontecerá que reis fecharão a boca, pois verão o que não lhes fora contado e considerarão o que não tinham ouvido.
“Porque naquele dia, por amor a mim, fará o Pai uma obra que será grande e maravilhosa no meio deles; e haverá entre eles quem nela não creia, embora um homem lha declare.
“Mas eis que a vida do meu servo [o profeta] estará em minha mão; portanto não lhe farão mal, ainda que seja desfigurado por causa deles. Não obstante, curá-lo-ei, pois mostrar-lhes-ei que minha sabedoria é maior que a astúcia do diabo.
“Portanto acontecerá que todo aquele que não crer em minhas palavras—eu que sou Jesus Cristo—as quais o Pai fará com que ele [o profeta] leve aos gentios e dar-lhe-á poder para levá-las aos gentios (o que será feito segundo o que disse Moisés), será afastado do seio de meu povo, que é do convênio”.[96]
Os versículos 14 e 15 contêm um quiasma:
A: (14) Como pasmaram muitos à vista dele,
B: pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer,
B: e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.
A: (15) Assim borrifará muitas nações ….
“Como pasmaram muitos à vista dele” complementa “Assim borrifará (assombrará) muitas nações”. Este relacionamento restringe a escolha de significado para a palavra hebraica apresentada como “borrifará”.
Depois de Sua apresentação do versículo 15 aos nefitas, o Senhor deu um versículo adicional para explicação:
“Em verdade, em verdade vos digo que todas essas coisas seguramente hão de acontecer, assim como o Pai me ordenou. Então este convênio que o Pai fez com seu povo será cumprido; e então Jerusalém será novamente habitada por meu povo e será a terra de sua herança”.[97]
O cumprimento das profecias de Isaías nos últimos dias culminar-se-á na restauração de Israel e na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo.
NOTAS
[1]. Isaías 48 e 49 são citados em 1 Néfi 20 e 21; Isaías 50 e 51 são citados em 2 Néfi 7 e 8; Isaías 52:1-2 é citado em 2 Néfi 8:24-25; Isaías 52:1-3 é citado em 3 Néfi 20:36-38; Isaías 52:6-7 é citado em 3 Néfi 20:39-40; Isaías 52:7-10 é citado em Mosias 12:21-24; Isaías 52:8-10 é citado em 3 Néfi 20:32-35; Isaías 52:11-15 é citado em 3 Néfi 20:41-45; Isaías 53 é citado em Mosias 14; e Isaías 54 é citado em 3 Néfi 22.
[2]. 2 Néfi 8:24-25.
[3]. Mosias 12:21-24.
[4]. A primeira visita do Senhor está registrada em 3 Néfi capítulos 11 até 18.
[5]. A segunda visita do Senhor está registrada em 3 Néfi 16:17-20.
[6]. 3 Néfi capítulos 19 até 26.
[7]. 3 Néfi 20:32-35.
[8]. 3 Néfi 20:36-38.
[9]. 3 Néfi 20:39-40.
[10]. 3 Néfi 20:41-45.
[11]. 3 Néfi 20:46.
[12]. 3 Néfi 20:36.
[13]. Morôni 10:31.
[14]. Dicionário Bíblico—Circuncisão.
[15]. Ver Atos 15:1-31.
[16]. Ver Isaías 3:16; 49:14; 51:3, 11; 60:14; 61:3; 66:8.
[17]. Doutrina e Convênios 113:7-8.
[18]. Ver Isaías 35:1-2, 6-10 e comentário pertinente.
[19]. Ver Regras de Fé 10.
[20]. D&C 82:14.
[21]. A Bíblia Sagrada, Traduzida por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida, Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.
[22]. Isaías usa “a filha de Sião” como sinônimo para “Jerusalém” em diversas partes da sua obra. Ver Isaías 1:8; 10:32; 16:1; 37:22; 62:11.
[23]. 3 Néfi 20:37.
[24]. 2 Néfi 8:25.
[25]. Ver 2 Reis 19:21, 31; Salmos 9:14; 51:18; Isaías 10:32; 16:1; 37:22; 62:11.
[26]. D&C. 113:9-10.
[27]. 3 Néfi 20:38.
[28]. Ver Gênesis 25:29-34.
[29]. Isaías 50:1.
[30]. F. Brown, S. Driver, e C. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]: Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 3069, p. 217.
[31]. Os versículos 3 até 5 contém um quiasma: Diz o Senhor/Por nada fostes vendidos/diz o Senhor DEUS/Egito//Assíria/diz o Senhor/o meu povo foi tomado sem nenhuma razão/diz o Senhor.
[32]. Donald W. Parry, Jay A. Parry e Tina M. Peterson, Understanding Isaiah [Compreendendo Isaías]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1998, p. 464.
[33]. Romanos 2:24.
[34]. D&C 112:24-26.
[35]. Tim Korte, “Tornado tears through downtown Salt Lake; at least one dead, 100 injured [Tornado passa pelo centro de Salt Lake City, deixando pelo menos um morto e 100 feridos]:” Associated Press, 11 de Agosto de 1999.
[36]. 3 Néfi 20:39.
[37]. Ver João 1:1-5; Éter 3:6-16; Êxodo 3:14.
[38]. Compare Mosias 12:21-24.
[39]. 3 Néfi 20:32-35, 40.
[40]. 3 Néfi 20:40.
[41]. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[42]. Ver Isaías 61:1 e comentário pertinente.
[43]. Ver Isaías 1:8 e comentário pertinente. Ver também Salmos 102:13, 16; 129:5; 132:13; Isaías 1:27; 2:3; 4:5; 14:32; 24:23; 28:16; 31:9; 35:10; 46:13; 51:16; 52:8; 59:20.
[44]. 1 Samuel 2:9.
[45]. Romanos 10:15.
[46]. Mosias 15:14-18.
[47]. Ver 3 Néfi 11:8-11; 15:16-19.
[48]. Ver 3 Néfi 16:1-3.
[49]. Ver 1 Néfi 13:37.
[50]. D&C 124:60, nota de rodapé 60a.
[51]. 3 Néfi 20:30-31.
[52]. 3 Néfi 20:32.
[53]. Ver Isaías 21:6; 56:10; 62:6 e comentário pertinente.
[54]. Ver Isaías 1:8 e comentário pertinente. Ver também Salmos 102:13, 16; 129:5; 132:13; Isaías 1:27; 2:3; 4:5; 14:32; 24:23; 28:16; 31:9; 35:10; 46:13; 51:16; 52:7; 59:20.
[55]. D&C 84:97-98.
[56]. 3 Néfi 20:33.
[57]. 3 Néfi 20:34.
[58]. Ver João 8:28-29.
[59]. 3 Néfi 20:35.
[60]. Ver Isaías 42:10; 43:6; 45:22.
[61]. Parry et al., 1998, p. 466.
[62]. Mosias 15:29-31.
[63]. Ver 1 Néfi 22:10-11.
[64]. D&C 133:3-4.
[65]. 3 Néfi 20:41.
[66]. Ver Levítico 5:2; 7:21; 11:8, 31.
[67]. D& C 133:5; Ver também D&C 38:42.
[68]. Ver Êxodo 25:39; 27:3, 19; 30:27-28; 35:13, 16; 37:16.
[69]. N. Eldon Tanner, “The Purpose of Conferences” [“O Propósito das Conferências”], Ensign, Nov. 1976, p. 80.
[70]. Ver Êxodo 12:11.
[71]. Ver Êxodo 13:21-22; 14:19-20.
[72]. D&C 133:14-15.
[73]. D&C 49:27.
[74]. Victor L. Ludlow, Isaiah: Prophet, Seer, and Poet [Isaías: Profeta, Vidente e Poeta]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1982, p. 358-360. Os quatro salmos de servo estão em Isaías 42:1-4, 49:1-6; 50:4-9 e 52:13 até 53:12.
[75]. Ver João 6:38.
[76]. Ver Isaías 49:5; Amós 3:7; Apocalipse 10:7.
[77]. Ludlow, 1982, p. 358-360.
[78]. Ver D&C 1:17, 29; 19:13; 28:2; 35:17-18.
[79]. Ver D&C 1:6; 42:63; 44:1; 68:5-6; 133:30, 32.
[80]. Ver Isaías 41:8-10 e comentário pertinente.
[81]. Ver Isaías 42:1 e comentário pertinente.
[82]. 3 Néfi 20:43.
[83]. Bruce R. McConkie, Ten keys to Understanding Isaiah [Dez Chaves para Compreender Isaías]: Ensign, Oct. 1973, p. 78.
[84]. D&C 135:3.
[85]. Ver D&C 19:15; Lucas 22:41-44; Mateus 26:36-39.
[86]. Alma 34:15.
[87]. Ver James E. Talmage, Jesus the Christ [Jesus o Cristo]: Deseret Book Co., Salt Lake City, UT 1915, p. 613.
[88]. D&C 135:1.
[89]. “History of Lucas S. Johnson” (Manuscript) [“História de Lucas S. Johnson” ( manuscrito)] , v. 27, p. 835.
[90]. Ludlow, 1982, p. 2.
[91]. 3 Néfi 20:45.
[92]. Brown et al., 1996, Número de Strong 5137, p. 633.
[93]. Isaías 52:15, nota de rodapé 15a.
[94]. Romanos 15:21.
[95]. D&C 45:74-75.
[96]. 3 Néfi 21:8-11.
[97]. 3 Néfi 20:46.