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CAPÍTULO 23: “Peso De Tiro”

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O capítulo 23 consiste de uma profecia concernente a conquista de Tiro e Sidom—escreve-se Sidon no Livro de Mórmon—e os subsequentes reestabelecimentos destas cidades. Tiro fica cerca de 35 milhas (57 quilômetros) ao noroeste do Mar da Galileia no Mar Mediterrâneo;[1] era um porto marítimo importante e um centro de comércio para Síria, e antes disto para a Fenícia. Tiro significa “rocha”, ou “lugar rochoso”.[2] Sidom era sua cidade-irmã, localizada a uma certa distância ao norte de Tiro, ao longo da costa do Mar Mediterrânico.[3] Sidom significa “cidade de pescadores”;[4] tendo sido a pesca sua maior indústria. Sidom era a cidade principal da Fenícia.

As cidades de Tiro e Sidom seriam derrotadas pelos babilôniosç depois de um tempo, a cidade de Tiro, especialmente, seria restabelecida para realizar os propósitos do Senhor.

No começo do versículo 1, “Peso de Tiro” significa a profecia de condenação concernente a Tiro. Continuando: “Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, e de ninguém mais entrar nela; desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado”. O termo “navios de Társis” passou a ser usado para descrever os grandes navios, capazes de empreender longas jornadas.[5] Társis é provavelmente Tartessus da antiga Espanha.[6] Os passageiros destes grandes navios vindo de diversos lugares, lamentariam ao saber sobre a destruição de Tiro, onde não restou nenhuma casa. Eles ouviriam esta notícia no porto em Quitim, conhecida hoje como Chipre—uma ilha noroeste de Tiro no Mar Mediterrânico,[7] povoada inicialmente pelos habitantes de Tiro.[8]

O versículo 2 declara: “Calai-vos, moradores da ilha, vós a quem encheram os mercadores de Sidom, navegando pelo mar”. O Grande Pergaminho de Isaías apresenta “…os mensageiros de Sidom, navegando pelo mar”.[9]   A ilha” mencionada neste versículo talvez esteja se referindo à ilha de Quitim, conhecida hoje como Chipre. “Calai-vos” significa ficar em silêncio, sem saber o que falar, depois de ouvir as notícias.[10]

Os versículos 1 e 2 contêm uma estrutura paralela com elementos opostos: “Uivai, navios de Társis” contrasta-se com “Calai-vos, moradores da ilha” e “porque ela está assolada” contrasta-se com “vós a quem encheram os mercadores”.

No versículo 3 Isaías descreve a base econômica de Tiro: “E a sua provisão era a semente de Sior, que vinha com as muitas águas, a ceifa do Nilo, e ela era a feira das nações”. “As muitas águas” refere-se ao Mar Mediterrâneo; “a semente de Sior” significa grãos do vale do Nilo.[11] Tiro comprava trigo do Egito e vendia-o para outras nações. Sior era o ponto de embarque para o trigo na região nordeste do delta do Nilo.[12]

O versículo 4 descreve o sofrimento de Sidom na época da destruição de Tiro: “Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar, fala, dizendo: Eu não tive dores de parto, nem dei à luz, nem ainda criei jovens, nem eduquei virgens”. Sidom lamentaria por causa da queda de Tiro, sua cidade-irmã. O mar não sente, nem perdoa; não sofre por Tiro, nem por suas crianças e seus jovens que foram destruídos.

O versículo 5 declara: “Como quando se ouviram as novas do Egito, assim haverá dores quando se ouvirem as de Tiro”. Quando a notícia da destruição de Tiro chegar no Egito, seus habitantes ficarão condoídos.[13]

Os versículos 6 e 7 falam sobre o escape de alguns dos habitantes de Tiro. O versículo 6 declara: “Passai a Társis; clamai, moradores da ilha”.[14] “A ilha” neste versículo talvez também esteja se referindo a ilha de Quitim, ou Chipre.

O versículo 7 continua: “É esta, porventura, a vossa cidade exultante, cuja origem é dos dias antigos, cujos pés a levaram para longe a peregrinar?” Os sobreviventes da região iriam viver longe dali—tão distante quanto Társis—depois da destruição de Tiro.

O versículo 8 faz uma pergunta retórica, a ser respondida no versículo 9: “Quem formou este desígnio contra Tiro, distribuidora de coroas, cujos mercadores são príncipes e cujos negociantes são os mais nobres da terra?”[15] Tiro era uma cidade mundana, cheia de tradições e iniquidades do mundo.

O versículo 9 provê a resposta da pergunta feita no versículo 8: “O Senhor dos Exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de toda a glória, e envilecer os mais nobres da terra”. A palavra hebraica traduzida como “envilecer” significa “perverter” [16], ou tornar vilão.

O versículo 10 declara: “Passa como o Nilo pela tua terra, ó filha de Társis; já não há quem te restrinja”. O Grande Pergaminho de Isaías apresenta “Cultivai como o Nilo a tua terra…”.[17] A Tradução de Joseph Smith declara “…não há mais força em ti”.[18] “Ó filha de Társis” refere-se a cidade de Tiro, cuja base socioeconômica era o transporte marítimo; os navios de Társis traziam mercadorias, riquezas e pessoas de diferentes nações, juntamente com as diferentes culturas destas nações. “Não há mais força” significa que a base econômica de Tiro seria destruída; os sobreviventes teriam que cultivar a terra para sobreviverem.

Nos versículos 11 e 12 Isaías declara que as ações do Senhor seriam contra a cidade de Sidom, também. O versículo 11 diz: “Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e turbou os reinos; o Senhor deu ordens contra Canaã, para que se destruíssem as suas fortalezas”. O Senhor causou a destruição da nação marítima de Tiro por causa de suas iniquidades, como Ele fez com Canaã.

O versículo 12 continua: “E disse: Nunca mais exultarás de alegria, ó oprimida virgem, filha de Sidom; levanta-te, passa a Quitim, e ainda ali não terás descanso”.[19] Aqui o Senhor inclui Sidom na profecia da queda iminente de Tiro. “Nunca mais exultarás de alegria” significa “Nunca mais exultarás de alegria na maldade”. “Ó oprimida virgem” significa “cidade bela, oprimida pelos invasores”. “Filha de Sidom” significa a cidade de Sidom, mostrando que esta cidade também estava incluída na profecia de destruição. Mesmo que os sobreviventes fujam para Quitim (Chipre), eles não encontrarão conforto lá.

O versículo 13 continua: “Vede a terra dos caldeus, ainda este povo não era povo; a Assíria a fundou para os que moravam no deserto; levantaram as suas fortalezas, e edificaram os seus palácios; porém converteu-a em ruína”. A frase final significa “os assírios reduziram a cidade a ruínas.” “A terra dos caldeus” refere-se à iniquidade da cidade da Babilônia; Isaías fez anteriormente a seguinte conexão: “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”.[20] Isaías conta a história da Babilônia, que assim como Tiro foi originalmente fundada pelos assírios. As cidades-irmãs, Tiro e Sidom, seriam destruídas pela Babilônia, que por sua vez seria destruída pelos Medos.

O versículo 14 sumariza: “Uivai, navios de Társis, porque está destruída a vossa fortaleza”. “Navios de Társis” refere-se a cidade de Tiro, refletindo o mesmo significado contido no versículo 10.

Os versículos 13 e 14 contêm um quiasma:

A: (13) Vede a terra dos caldeus, ainda este povo não era povo;
B: a Assíria a fundou para os que moravam no deserto;
C: levantaram as suas fortalezas,
C: e edificaram os seus palácios;
B: porém converteu-a em ruína.
A: (14) Uivai, navios de Társis, porque está destruída a vossa fortaleza.

Isaías compara Tiro com “a terra dos caldeus”, ou Babilônia. “A Assíria a fundou” compara-se com “porém converteu-a em ruína”. Os assírios fundaram a cidade de Tiro, e a Babilônia a destruiria.

No versículo 15, Isaías profetizou: “Naquele dia Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias de um rei; porém no fim de setenta anos Tiro cantará como uma prostituta”. Depois da destruição pelas mãos dos babilônios, a cidade ficaria abandonada por setenta anos, porém, mais tarde, seria reconstruída. Entretanto, conforme a cidade fosse sendo reconstruída, a antiga iniquidade, pela qual Tiro era conhecida, retornaria.

O versículo 16 descreve: “Toma a harpa, rodeia a cidade, ó prostituta entregue ao esquecimento; faça doces melodias, canta muitas canções, para que haja memória de ti”. Bem como uma prostituta andando pela cidade cantando para atrair os pretendentes, os comerciantes de Tiro iriam, novamente, pelas nações vizinhas para “fazer doces melodias” e “cantar muitos cânticos”, reestabelecendo o comércio.

O versículo 17 descreve a bondade do Senhor para com Tiro: “Porque será no fim de setenta anos que o Senhor visitará a Tiro, e ela tornará à sua ganância de prostituta, e prostituir-se-á com todos os reinos que há sobre a face da terra”. Tiro voltaria a comprar e vender mercadorias internacionalmente com as bênçãos do Senhor, porém mais tarde retornaria à iniquidade.

Os versículos 15 até 17 contêm um quiasma:

A: (15) Naquele dia
B: Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias de um rei;
C: porém no fim de setenta anos Tiro cantará como uma prostituta.
D: (16) Toma a harpa,
D: rodeia a cidade,
C: ó prostituta entregue ao esquecimento; faça doces melodias, canta muitas canções,
B: para que haja memória de ti.
A: (17) Porque será no fim de setenta anos que o Senhor visitará a Tiro, e ela tornará à sua ganância de prostituta, e prostituir-se-á com todos os reinos que há sobre a face da terra.

“Tiro será posta em esquecimento por setenta anos” contrasta-se com “para que haja memória de ti”, indicando que a cidade de Tiro seria esquecida, e depois seria lembrada. O quiasma prediz a destruição de Tiro, que foi reconstruída setenta anos depois e seu comércio reestabelecido.

O versículo 18 explica o porquê o Senhor permitiria o reestabelecimento de Tiro: “E o seu comércio e a sua ganância de prostituta serão consagrados ao Senhor; não se entesourará, nem se fechará; mas o seu comércio será para os que habitam perante o Senhor, para que comam até se saciarem, e tenham vestimenta durável”.[21] A reconstrução de Tiro serviria um propósito do Senhor;[22] suas mercadorias proveriam alimentos e roupas duráveis para os justos, durante a construção do Templo de Jerusalém.[23]

NOTAS

[1]. Ver Mapa Bíblico (na versão SUD da Bíblia em inglês) número 1.
[2]. F. Brown, S. Driver, e C. Briggs, The Brown‑Driver‑Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]: Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961‑3473, 1996, Número de Strong 6865, p. 862. Compare Dicionário Bíblico—Tiro.
[3]. Ver Mapa Bíblico ( na versão SUD da Bíblia em inglês) número 2.
[4]. Dicionário Bíblico—Sidom.
[5]. Dicionário Bíblico—navio, envio marítimo.
[6]. Dicionário Bíblico—Társis.
[7]. Dicionário Bíblico—Quitim.
[8]. Donald W. Parry, Jay A. Parry e Tina M. Peterson, Understanding Isaiah [Compreendendo Isaías]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1998, p. 206-207.
[9]. Donald W. Parry,  Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient Research e Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University [A Harmonização de Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas e Estudos Mórmons na Universidade Brigham Young], Provo, Utah, 2001, p. 102.
[10]. Brown et al., 1996, Número de Strong 1826, p. 198.
[11]. Brown et al., 1996, Número de Strong 2233, p. 282 (Verd); Número de Strong 7883, p. 1009 (Sihor).
[12]. Victor L. Ludlow, Isaiah: Prophet, Seer, and Poet [Isaías: Profeta, Vidente e Poeta]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1982, p. 237.
[13]. Ver também Isaías 23:5, nota de rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 5a.
[14]. Os versículos 1 até 6 contêm um quiasma: Uivai, navios de Társis…moradores da ilha/Sidom…mar/muitas águas//Nilo/Sidom…o mar/Társis; clamai, moradores da ilha.
[15]. Os versículos 7 e 8 contêm um quiasma: Cidade exultante/origem é dos dias antigos//para longe a peregrinar//desígnio contra Tiro/distribuidora de coroas.
[16]. Brown et al., 1996, Número de Strong 2490, p. 319.
[17]. Parry,  Harmonizing Isaiah [A harmonização de Isaías], 2001, p. 103.
[18].  Joseph Smith’s “New Translation” of the Bible [“Nova Tradução” da Bíblia por Joseph Smith]: Herald Publishing House, Independence, Missouri, 1970, p. 200.
[19]. Os versículos 10 até 12 contêm um quiasma: Passa como o Nilo pela tua terra/filha de Társis/não há quem te restrinja/turbou os reinos//o Senhor deu ordens//se destruíssem as suas fortalezas/Nunca mais exultarás de alegria/filha de Sidom/passa a Quitim.
[20]. Isaías 13:19.
[21]. Versículo 18 contém um quiasma: Consagrados ao Senhor/não se entesourará, nem se fechará//seu comércio//comam até se saciarem/vestimenta durável.
[22]. Isaías 13:18, nota de rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 18a.
[23]. Ver Neemias e Esdras; também Dicionário Bíblico—Cronologia.

CAPÍTULO 13: “Alçai Uma Bandeira Sobre o Monte Elevado”

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O tema principal do capítulo 13 é a destruição da Babilônia. Típico do estilo de Isaías, envolvendo múltiplos níveis de significados, a destruição descrita é um símbolo da destruição dos iníquos que acontecerá na Segunda Vinda.  Por que nós, nos últimos dias, devemos estar preocupados com a destruição da Babilônia que ocorreu há milhares de anos atrás? –Porque Isaías previu e descreveu sobre as destruições precedentes ao retorno do Senhor Jesus Cristo, as quais se entrelaçam com as descrições da antiga destruição da Babilônia. Isaías dá muitas dicas neste capítulo que nos leva à interpretação dos níveis de significados—especificamente passagens que se relacionam somente com a destruição da Babilônia na Mesopotâmia e outras passagens que se referem só às destruições precedentes à Segunda Vinda.

Depois da destruição a antiga Babilônia nunca mais seria habitada; semelhantemente, na Segunda Vinda a maldade do mundo seria destruída para sempre. Isaías descreve a destruição na Segunda Vinda como um dia com furor e ira ardente.

Néfi cita este capítulo completamente, com pequenas mudanças; compare 2 Néfi 23.

Este capítulo pode ser dividido em três partes. A primeira parte, versículos 1 até 5, descreve a congregação dos exércitos antes das destruições preditas. Estes exércitos serviriam como instrumentos nas mãos do Senhor para levar a cabo seus propósitos. A segunda parte, versículos 6 até 18, descreve a destruição da Babilônia, e serve como um símbolo para o mundo na época da Segunda Vinda; e a terceira parte, versículos 19 até 22, descreve o destino da Babilônia decaída.

Nos versículos 1 até 5, o Senhor chama os exércitos para que se juntem, antes da destruição da Babilônia, para executarem seus propósitos. O versículo 1 declara: “Peso de Babilônia, que viu Isaías, filho de Amós”. Isaías foi um profeta e um vidente; ele “viu” esta revelação, que veio como uma visão. “Peso” significa “uma mensagem de destruição contra um povo”.[1]

Os versículos 2 e 3 descrevem a congregação dos exércitos. O versículo 2 começa: “Alçai uma bandeira sobre o monte elevado, levantai a voz para eles; acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos nobres”. “Sobre o monte elevado” significa ao mesmo tempo “nação líder” e “templo”; portanto, o significado implícito é “nação líder que possui o templo”.[2] As “portas dos nobres” são locais reservados para os escolhidos e santificados do Senhor, e onde os iníquos e os imundos não podem entrar—o que significa os templos sagrados. “Acenai-lhes com a mão” representa os sinais cerimoniais pelos quais os santificados serão permitidos entrarem no templo. “Levantai a voz” significa elevar a voz ou gritar.

O versículo 3 continua: “Eu dei ordens aos meus santificados; sim, já chamei os meus poderosos para executarem a minha ira, os que exultam com a minha majestade”. O Livro de Mórmon apresenta “…pois minha ira não está sobre os que exultam com a minha majestade”.[3] Os “santificados” e “poderosos” são traduzidos no Velho Testamento como sinônimos de uma ou duas palavras hebraicas.[4] A palavra equivalente no Novo Testamento é “santos”. Aqueles que foram chamados e santificados formarão um exército poderoso nos últimos dias de indivíduos “santificados”, ou santos, cujo propósito será o de coligar o povo de Israel que foi espalhado—e se referem aos missionários atuais. Os “poderosos” do Senhor, em contraste, são exércitos assoladores que executarão os propósitos do Senhor de limpar tanto a Babilônia antiga quanto a moderna.

Os versículos 2 e 3 contêm um quiasma:

A: (2) Alçai uma bandeira sobre o monte elevado,
B: levantai a voz para eles;
C: acenai-lhes com a mão, para que entrem
C: pelas portas dos nobres.
B: (3) Eu dei ordens aos meus santificados; sim, já chamei os meus poderosos para executarem a minha ira,
A: pois minha ira não está sobre os que exultam com a minha majestade.

“Monte elevado” complementa “os que exultam com a minha majestade” ―o monte elevado será onde “os que exultam com a minha majestade” habitarão. “Levantai a voz” reflete-se em “eu dei ordens” e “já chamei os meus poderosos”. “Para eles” no lado ascendente é explicado no lado descendente: a voz do Senhor chamou aos “meus santificados” e “meus poderosos”. “Acenai-lhes com a mão” complementa a frase “portas dos nobres”; a frase “acenai-lhes com a mão” descreve cerimônias que permitem a entrada pelas “portas dos nobres”.

O versículo 4 declara: “Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O Senhor dos Exércitos passa em revista o exército de guerra”. Por serem frases paralelas, “montes” é equivalente a “reinos” ou “nações”. Esta conexão retórica pode ser aplicada no livro inteiro de Isaías.[5]

A conexão retórica de “montes”ou “montanhas” e “nações” também é evidente em Doutrina e Convênios. Ao chamar Sidney Rigdon ao arrependimento, o Senhor disse:

“E se me oferecer uma oferta aceitável e reconhecimentos e permanecer com meu povo, eis que eu, o Senhor vosso Deus, o curarei para que fique são; e ele tornará a erguer a voz nas montanhas e será um porta-voz diante de minha face” (ênfases adicionadas).[6]

O versículo 5 declara: “Já vem de uma terra remota, desde a extremidade do céu, o Senhor, e os instrumentos da sua indignação, para destruir toda aquela terra”. O bem destruirá o mal pelo mundo inteiro. “Já vem de uma terra remota” são palavras semelhantes às do rei Ezequias a Isaías quando ele perguntou de onde vieram certos emissários, para quem Ezequias havia mostrado todas suas riquezas e tesouros—  “de Babilônia”.[7] Os exércitos agregados da Terra, como foi descrito nos versículos 2, 3 e 4, juntar-se-ão às hostes enviadas dos céus—que novamente significa, pelo menos em parte, os valentes exércitos de missionários descritos no versículo 3, cuja vinda à Terra foi reservada para este tempo de maior necessidade—para servirem como instrumentos ou como emissários nas mãos do Senhor.

O exército dos justos mencionado em Doutrina e Convênios, que fala sobre os “espíritos preciosos que foram reservados para nascer na plenitude dos tempos” para realizarem o trabalho de  “construção de templos e a realização, neles, de ordenanças para a redenção dos mortos”, e para trabalharem na “vinha [do Senhor] para a salvação da alma dos homens”. E ainda esclarece que estes espíritos “estavam entre os grandes e nobres que foram escolhidos no princípio para serem governantes na Igreja de Deus”.[8]

Os versículos 6 até 18 descrevem a destruição Babilônia antiga, e como símbolo, aquela destruição que precederia a Segunda Vinda. O versículo 6 proclama: “Clamai, pois, o dia do Senhor está perto; vem do Todo-Poderoso como assolação”, certificando que a destruição da Babilônia e a do mundo são obras de Deus. “O dia do Senhor” significa o dia do julgamento; ou, neste caso, um dia de destruição. Somos garantidos que, na vista de Deus, essas destruições são justas—a fim de limpar o mundo iníquo para que os justos prevaleçam.

O versículo 7 declara: “Portanto, todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará”. “Debilitar” e “desanimar” são sinônimos, ambos traduzidos da mesma palavra hebraica que significa “ficar temerosos”.[9]

O versículo 8 declara: “E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão, como a mulher com dores de parto; cada um se espantará do seu próximo; os seus rostos serão rostos flamejantes”. Esta descrição de “rostos flamejantes” sugere a destruição pelo fogo precedendo a Segunda Vinda, ao invés da destruição da Babilônia antiga.[10] A frase “se angustiarão, como a mulher com dores de parto” não está incluída no Livro de Mórmon, nem faz nenhuma diferença no quiasma que abrange os versículos 7 e 8.[11] “Assombrar-se-ão” é traduzido de uma palavra hebraica que significa “medo” ou “pavor”.[12]

Os versículos 7 e 8 contêm um quiasma:

A: (7) Portanto, todas as mãos se debilitarão,
B: e o coração de todos os homens se desanimará.
C: (8) E assombrar-se-ão,
C: e apoderar-se-ão deles dores e ais, (e se angustiarão, como a mulher com dores de parto;)
B: cada um se espantará do seu próximo;
A: os seus rostos serão rostos flamejantes.

“Portanto, todas as mãos se debilitarão” complementa “os seus rostos serão rostos flamejantes”, descrevendo o assombro dos iníquos quando eles virem que sua destruição é iminente. “O coração de todos os homens se desanimará” complementa “cada um se espantará do seu próximo”; e “assombrar-se-ão” compara-se com “dores e ais”. Medo e lamentação caracterizam àqueles enredados no pecado.

No versículo 9 Isaías descreve o propósito das duas destruições: “Eis que vem o dia do Senhor, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores”. A antiga destruição da cidade e a destruição moderna das maldades mundanas serão executadas com o mesmo propósito.

O versículo 10 descreve manifestações nos céus que são referentes à destruição nos últimos dias, ao invés da destruição da Babilônia antiga: “Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz”.[13]  Para a Babilônia antiga, estes acontecimentos predizem a degradação dos orgulhosos e nobres quando a destruição vier.

Durante Seu ministério mortal, o Senhor parafraseou o versículo 10 ao descrever aos Seus discípulos as destruições que precederiam a Sua Segunda Vinda: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”.[14]

O versículo 11 declara: “E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos” A destruição castigará, com equidade e justiça, a maldade do mundo e abaterá os atrevidos e os tiranos.[15] O Livro de Mórmon apresenta “E castigarei o mundo por causa do mal”.

No versículo 12, devido as destruições, haverá poucos homens: “Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir”. “O ouro fino” significa o ouro que foi refinado no fogo, para queimar todas as impurezas.

Outros profetas do Velho Testamento usaram a mesma metáfora para descreverem a destruição dos últimos dias e a purificação dos justos. Malaquias predisse: “Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros”.[16] Zacarias declarou: “E farei passar esta terceira parte [aqueles que não estão mortos nas destruições dos últimos dias] pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é o meu Deus”.[17]

Estas declarações refletem as provações e tribulações que terão que ser sobrepujadas pelos sobreviventes das destruições. Ofir era um lugar, cujo local preciso é desconhecido hoje em dia, que era conhecido por seu ouro de alta qualidade.[18] Salomão obteve 3,000 talentos de ouro neste lugar para revestir as paredes interiores do templo.[19] Ofir provavelmente ficava no sul da Arábia, acessível por navio através do Golfo de Aqaba do porto de Ezion-Geber.[20]

O versículo 13 continua a descrição dos distúrbios dos cósmicos com efeitos extremos, tanto na terra quanto nos céus, os quais são resultados da destruição na Segunda Vinda: “Por isso farei estremecer os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos Exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira”. Estes acontecimentos são também descritos no Novo Testamento e Doutrina e Convênios.[21]

Versículos 9 até 13 contêm um quiasma:

A: (9) Eis que vem o dia
B: do Senhor, horrendo, com furor e ira ardente,
C: para pôr a terra em assolação, e dela destruir os pecadores.
D: (10) Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz;
E: o sol se escurecerá ao nascer,
F: e a lua não resplandecerá com a sua luz.
G: (11) E visitarei sobre o mundo a maldade,
G: e sobre os ímpios a sua iniquidade;
F: e farei cessar a arrogância dos atrevidos,
E: e abaterei a soberba dos tiranos. (12) Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir.
D: (13) Por isso farei estremecer os céus;
C: e a terra se moverá do seu lugar,
B: por causa do furor do Senhor dos Exércitos,
A: e por causa do dia da sua ardente ira.

“Vem o dia” é igual ao “dia da sua ardente ira”, e “do Senhor” complementa “do furor do Senhor dos Exércitos”, descrevendo o significado do dia do Senhor. “Para pôr a terra em assolação” é complementário à “terra se moverá do seu lugar”, mencionando o propósito dos preditos terremotos cataclísmico. A frase “Porque as estrelas dos céus e as suas constelações” corresponde à “farei estremecer os céus”. “O sol se escurecerá ao nascer” é comparado com “abaterei a soberba dos tiranos”, e “a lua não fará resplandecer com a sua luz” é comparado com “a arrogância dos atrevidos”, indicando que esses assombros que acontecerão nos céus simbolizam a degradação dos orgulhosos e arrogante. A frase “O mundo a sua maldade” corresponde com a frase “os ímpios a sua iniquidade”, que descrevem o estado iníquo em que se encontraria o mundo antes da Segunda Vinda, fazendo-o merecedor da ira destrutiva do Senhor.

O versículo 14 afirma: “E cada um será como a corça que foge, e como a ovelha que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu povo, e cada um fugirá para a sua terra”. “Ninguém recolhe” foi traduzido de uma palavra hebraica que significa “ninguém reúne”.[22] Os ímpios, durante o tempo predito de julgamento, são comparados aos cervos e ovelhas: Os veados estão em perigo quando os caçadores estão presentes, enquanto que as ovelhas estão em perigo quando o pastor está ausente.[23] Os injustos rejeitaram a Cristo, o bom Pastor, como seu guia e protetor. Quando confrontados com os desastres naturais e exércitos invasores, as pessoas fogem para não serem vítimas deles. A frase usada na tradução de João Ferreira de Almeida “como a corça que foge” não se refere à Terra —descrita no versículo anterior como “a terra se moverá do seu lugar” —mas sim às condições humanas prevalentes nesta época.

O versículo 14 contém um quiasma:

A: (14) E cada um será como a corça que foge,
B: e como a ovelha que ninguém recolhe;
B: cada um voltará para o seu povo,
A: e cada um fugirá para a sua terra.

“A corça que foge” corresponde-se à “cada um fugirá para a sua terra”, mostrando que “a corça que foge” está descrevendo as condições humanas, ao invés do comportamento da própria Terra. “Como a ovelha que ninguém recolhe” complementa “cada um voltará para o seu povo”, verificando novamente que este versículo está descrevendo as condições humanas.  Estas condições referem-se principalmente às destruições nos últimos dias, não somente à destruição da Babilônia antiga.

O versículo 15 declara: “Todo o que for achado será transpassado; e todo o que se unir a ele cairá à espada”. O Livro de Mórmon apresenta: “Todo o que for orgulhoso será traspassado; sim, e todo o que se juntar aos iníquos cairá pela espada”.[24] Os exércitos invasores não tomarão prisioneiros dentre os orgulhosos—isto é, dentre os iníquos—que fugirem.

O versículo 16 descreve atrocidades cruéis que serão cometidas pelos invasores: “E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas, e as suas mulheres violadas”.[25] Estes eventos ocorreram quando a Babilônia foi destruída e ocorrerá novamente antes da Segunda Vinda.

Os versículos 17 e 18 descrevem atrocidades cometidas pelos invasores Medos. O versículo 17 declara: “Eis que eu despertarei contra eles os Medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro”. O Livro de Mórmon apresenta “…que não farão caso de prata e ouro nem se deleitarão neles”.[26] O significado aqui é que os Medos seriam motivados em matar como forma de esporte ou por causa da ira cega, não para obter os despojos da batalha. Condições semelhantes foram previstas para os últimos dias.

O versículo 18 continua: “E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; os seus olhos não pouparão aos filhos”. O Livro de Mórmon apresenta “Seus arcos também despedaçarão os mancebos”.[27] O que significa que “os seus arcos”, ou armas, “despedaçarão as crianças”.

Os versículos 16 até 18 contêm um quiasma:

A: (16) E suas crianças serão despedaçadas
B: perante os seus olhos; as suas casas serão saqueadas,
C: e as suas mulheres violadas.
D: (17) Eis que eu despertarei contra eles os Medos,
E: que não farão caso da prata e ouro
E: nem tampouco se deleitarão neles.
D: (18) E os seus arcos despedaçarão os jovens,
C: e não se compadecerão do fruto do ventre;
B: os seus olhos não pouparão
A: aos filhos.

“E suas crianças serão despedaçadas” corresponde-se “aos filhos”. “Perante os seus olhos” é o mesmo que “os seus olhos não pouparão”. A frase “As suas mulheres” complementa “fruto do ventre”; “os Medos” é comparado com “os seus arcos”, indicando de quem eram as armas; e “não farão caso da prata e ouro” corresponde-se com “nem tampouco se deleitarão neles”. Note que a redação do Livro de Mórmon,[28] apresentada em itálico, fornece uma chave importante para compreender que os invasores matariam e destruiriam por esporte e ira cega, não para obter os despojos da batalha.

Os versículos 19 e 20 descrevem o destino da decaída Babilônia. O versículo 19 começa: “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”. A comparação com Sodoma e Gomorra, destruídas por perversão e iniquidades, indica que pecados semelhantes eram cometidos desenfreadamente na Babilônia antiga e seriam também predominantes em nossa sociedade. Perversão e maldades, tal quais as manifestadas em Sodoma e Gomorra, são a razão para as destruições preditas.

Versículo 20 continua: “Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos”. Esta profecia certamente foi cumprida com respeito à Babilônia. O lugar onde ficava a Babilônia é uma vasta ruína hoje em dia. Referindo-se a destruição dos injustos no tempo da Segunda Vinda, significa que a maldade nunca mais dominará o mundo como está acontecendo em nossos dias.

Os animais descritos nos versículos 21 e 22 que ocupariam as ruínas da Babilônia servem para ilustrar a desolação. O versículo 21 declara: “Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali”.[29]

Sátiros são “semideuses mitológicos dos antigos gregos pagãos, com pés de bode, que tinham por hábito escarnecer de toda a gente” [30]. Sátiros eram conhecidos por sua lascívia. O significado em hebraico é “bodes”, “demônios” ou “cabras endemoninhadas”.[31]

O versículo 22 conclui: “E os animais selvagens das ilhas uivarão em suas casas vazias, como também os chacais nos seus palácios de prazer; pois bem perto já vem chegando o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão”. O Livro de Mórmon adiciona três frases no versículo 22, referindo-se especialmente à destruição nos últimos dias: “Pois destrui-la-ei rapidamente; sim, pois serei misericordioso com meu povo, mas os iníquos perecerão”.[32]

NOTAS

[1]. F. Brown, S. Driver, e C. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]: Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 4853, p. 672.
[2]. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:4; 30:25 e comentário pertinente.
[3]. 2 Néfi 23:3.
[4]. Brown et al., 1996, Número de Strong 6942, p. 872.
[5]. Avraham Gileadi, The Book of Isaiah: A new translation with interpretive keys from The Book of Mormon [O Livro de Isaías: Uma nova tradução com chaves interpretativas do Livro de Mórmon]: Deseret Book Co., Salt Lake City, Utah, 1988, 250 p.; Ver p. 43. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:4; 30:25 e comentário pertinente.
[6]. Doutrina e Convênios 124:104.
[7]. Ver 2 Reis 20:14.
[8]. Ver D&C 138:53-56.
[9]. Brown et al., 1996, Número de Strong 4549, p. 587.
[10]. Ver Isaías 1:7, 28; 5:24; 9:5, 18-19 e comentário pertinente.
[11]. 2 Néfi 23:8.
[12]. Brown et al., 1996, Número de Strong 926, p. 96.
[13]. O versículo 10 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Se escurecerá/o sol//a lua/não resplandecerá com a sua luz. Em Parry, Harmonizing Isaiah [A Harmonização de Isaías], 2001, p. 259.
[14]. Mateus 24:29; Ver também Marcos 13:24-25 e Joseph Smith—Mateus 1:33.
[15]. Ver também Isaías 2:9, 11.
[16]. Malaquias 3:2.
[17]. Zacarias 13:9.
[18]. Dicionário Bíblico—Ofir.
[19]. Ver 1 Crônicas 29:4.
[20]. Ver 1 Reis 22:48.
[21]. Ver Mateus 24:7; D&C 49:23; 88:87; 133:49.
[22]. Brown et al., 1996, Número de Strong 6908, p. 867.
[23]. Donald W. Parry, Jay A. Parry e Tina M. Peterson, Understanding Isaiah [Compreendendo Isaías]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1998, p. 136-137.
[24]. 2 Néfi 23:15.
[25]. O versículo 16 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Saqueadas/casas//mulheres/violadas. Em Parry, Harmonizing Isaiah [A Harmonização de Isaías], 2001, p. 259.
[26]. 2 Néfi 23:17.
[27]. 2 Néfi 23:18.
[28]. 2 Néfi 23:17.
[29]. Versículo 21 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Ali habitarão/avestruzes//sátiros/pularão ali. Em Parry, Harmonizing Isaiah [A Harmonização de Isaías], 2001, p. 259.
[30]. “Sátiro”, Em Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. Disponível na http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/s%C3%A1sátiro.
[31]. Brown et al., 1996, Número de Strong 8163, p. 972.
[32]. 2 Néfi 23:22.