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O capítulo 36 é o primeiro de quatro capítulos que descreve certos acontecimentos que ocorreram durante a vida de Isaías. Por isso os capítulos 36 até 39 são chamados “capítulos históricos”.
Embora os acontecimentos contidos nestes capítulos terem ocorrido durante a vida de Isaías, eles são importantes para nós nos últimos dias porque servem como símbolos proféticos de acontecimentos que ocorrerão em nossos dias. Quando os acontecimentos preditos começarem a ocorrrer, este relato fornecerá conforto e a certeza que a proteção do Senhor será dada aos seus discípulos modernos, assim como dada à antiga Jerusalém e seu rei justo, Ezequias. Quando estes acontecimentos começarem a se passar, lembremos das palavras do profeta Sofonias:
“Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
“O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.[1]
Obviamente, o propósito de Isaías ao escrever estes capítulos não era o de produzir um relato histórico nem mesmo o de resumir acontecimentos históricos importantes. O evento político mais importante da vida de Isaías, quando as dez tribos de Israel foram levadas em cativeiro, não foi nem sequer mencionado aqui.[2] O propósito de Isaías são dois: Primeiro, lembrar os futuros leitores que o Senhor proveu milagres no passado na defesa de Seu povo justo; e segundo, para dar aos leitores nos últimos dias um exemplo ou padrão de acontecimentos em suas próprias vidas, que de outra forma causariam grande temor e desespero.
Anteriormente, no capítulo 10, Isaías profetizou concernente a estes acontecimentos que se passariam durante sua vida e que serviriam como exemplo ou símbolos de acontecimentos nos últimos dias: “Por isso assim diz o Senhor DEUS dos Exércitos: Povo meu, que habitas em Sião, não temas à Assíria, quando te ferir com a vara, e contra ti levantar o seu bordão à maneira dos egípcios” (ênfases adicionadas).[3] A palavra “Sião” refere-se à antiga Jerusalém, bem como a Sião dos últimos dias, e “Assíria” significa, simultaneamente, a antiga superpotência e equivalente moderna.
Os acontecimentos destes capítulos também estão registrados pelos escribas de Ezequias, rei de Judá.[4] Uma comparação cuidadosa revela que as diferenças entre as redações entre os dois relatos ocorrem em quase todos os versículos. Por examplo, o versículo 1 de Isaías, capítulo 36 diz: “E aconteceu no ano décimo quarto do rei Ezequias, que Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou”. O versículo 13 de 2 Reis, capítulo 18 diz: “Porém no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou” (ênfases adicionadas). Note que as diferenças nas colocações das palavras não alteram o significado.
Importantes acontecimentos no capítulo 36 de Isaías são os seguintes: Senaqueribe, rei da Assíria, declara guerra contra Judá, levando todas as cidades fortificadas exceto Jerusalém. O exército assírio reuni-se em Jerusalém e os emissários do rei da Assíria conferenciam com os representantes de Ezequias, rei de Judá. Os assírios insultam os judeus e blasfemam contra o Senhor, proclamando que o Senhor não tinha poder para proteger Jerusalém. Os representantes de Ezequias rasgam suas vestimentas e reportam estas coisas ao rei Ezequias.
O versículo 1 declara: “E aconteceu no ano décimo quarto do rei Ezequias, que Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou”. Judá, este vesículo nos informa, foi atacada pelos assírios que conquistaram todas as cidades fortificadas de Judá exceto Jerusalém. Isto ocorreu depois da conquista do reino de Israel e das dez tribos terem sido levadas em cativeiro.[5] O restante do capítulo 36 e todo o capítulo 37 descrevem acontecimentos que se passaram quando o exército assírio, subsequentemente, cercou Jerusalém.
Um relato que não está incluido na narrative de Isaías occurreu nesta época e está registrado em 2 Reis 18:14-16. O fato que Isaías não menciona esta parte sugere que esta não faz parte do exemplo ou protótipo profético e que as ações de Ezequias, como mencionadas nestes três versículos, não servem como orientação aos discípulos do Senhor nos últimos dias.
2 Reis 18:14 começa: “Então Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro”. Aqui Ezequias tenta aplelar aos invasores, dizendo que fará o que eles quiserem, se eles recuarem. Obsequiosamente, o rei da Assíria demanda um resgate enorme: trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. O valor hoje em dia deste resgate é desconhecido, mas é sem dúvida na casa de milhões de dólares.
2 Reis 18:15 declara: “Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei”. Ezequias não só deu aos assírios sua própria riqueza; mas também deu as riquezas que estavam dentro do templo.
2 Reis 18:16 declara: “Naquele tempo cortou Ezequias o ouro das portas do templo do Senhor, e das ombreiras, de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria”. Aqui está descrevendo a remoção do ouro das portas e ombreiras do templo. Embora a recompensa ter sido paga por Ezequias, os assírios não recuam, não cumprindo, assim, sua parte no acordo. O que Isaías está tentando ensinar é que o apaziguamento ou pagamento de resgates não deverão ser parte do modelo para os acontecimentos nos últimos dias.
O versículo 2—voltando ao relato de Isaías—declara: “Então o rei da Assíria enviou a Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém, ao rei Ezequias com um grande exército, e ele parou junto ao aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do lavandeiro”. “Aqueduto do açude superior” é quiasmaticamente equivalente à frase “caminho do campo do lavandeiro”. Estas duas características geográficas lineares servem como coordenadas para descrever precisamente o lugar da reunião. “Rabsaqué”, ao invés de ser um nome, é um título que significa “chefe dos oficiais” em hebraico.[6]
O versículo 3 continua: “Então saíram a ter com ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista”. Três representantes da casa de Ezequias saíram para encontrar Rabsaqué e os outros. Estes três eram: o administrador do palácio do rei, um escrivão, e um cronista. A lei requeria duas ou três testemunhas para documentarem acontecimentos importantes,[7] cumprido por Ezequias ao enviar estes três representantes.
No versículo 4, os emissários assírios declaram seu motivo: “E Rabsaqué lhes disse: Ora dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta, em que esperas?”[8] Ezequias recusou pagar mais resgates; os assírios suspeitaram que ele tinha feito aliança com outra potência para protegê-lo dos invasores, dando-lhe a confiança de que podia resistir os assírios.
No versículo 5, o emissário assírio repete sua pergunta com ênfase: “Bem posso eu dizer: Teu conselho e poder para a guerra são apenas vãs palavras; em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?” A Tradução de Joseph Smith (JST) esclarece: “Bem posso eu dizer,quando dizes: Teu conselho e poder para a guerra são apenas vãs palavras; em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?”[9] Novamente, o emissário do rei da Assíria supõe que Ezequias havia feito aliança com outra potência política para receber proteção contra os invasores.
Os versículos 4 e 5 contêm um quiasma:
(4) E Rabsaqué lhes disse: Ora dizei a Ezequias:
A: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria:
B: Que confiança é esta, em que esperas?
C: (5) Bem posso eu dizer,
C: quando dizes:Teu conselho e poder para a guerra são apenas vãs palavras;
B: em quem, pois, agora confias,
A: que contra mim te rebelas?
“O grande rei, o rei da Assíria” compara-se com “que contra mim te rebelas?” Isaías mostra quem falou estas palavras—o rei da Assíria, através de seus representantes. A omissão de “Bem posso eu dizer” pelos escribas no começo do versículo 5 interfere com a simetria do quiasma.[10] Isto sugere que Isaías provavelmente escreveu o relato original; sua narrativa foi alterada mais tarde e expandida conforme o documento pelos escribas, que aparentemente não reconheciam a sutuleza da obra de Isaías.
No versículo 6, o porta-voz do rei da Assíria responde sua própria pergunta: “Eis que confias no Egito, aquele bordão de cana quebrada, o qual, se alguém se apoiar nele lhe entrará pela mão, e a furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam”. Os humanistas assírios pensaram errôneamente que Ezequias havia apelado ao Egito por proteção, uma superpotência antiga mas agora enfraquecida, sem capacidade de proteger Jerusalém. A metáfora usada pelos assírios—uma cana quebrada que entrará pela mão daquele que se apoiasse nela—ilustra a perceptível fraqueza egípcia, e a inabilidade de prover a proteção necessária e as desastrosas consequências para aqueles que colocasse tanta confiança nele. O reino de Israel, que se consistia das dez tribos, foi levado em cativeiro pelos assírios apesar dos apleos de Oséias ao Egito.[11]
Os versículos 5 e 6 contêm um quiasma:
(5) Bem posso eu dizer,quando dizes: Teu conselho e poder para a guerra são apenas vãs palavras; em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?
A: em quem,
B: pois, agora confias
C: que contra mim te rebelas?
B: (6) Eis que confias
A: no Egito, aquele bordão de cana quebrada, o qual, se alguém se apoiar nele lhe entrará pela mão, e a furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
“Em quem” corresponde à “no Egito”, dando a resposta da pergunta.
O versículo 6 contém um quiasma que sobrepõe ao dos versículos 5 e 6:
A: (6) Eis que confias
B: no Egito, aquele bordão de cana quebrada, o qual, se alguém se apoiar nele
C: lhe entrará pela mão,
C: e a furará;
B: assim é Faraó, rei do Egito
A: para com todos os que nele confiam.
Elementos sobrepostos compartilhados por este quiasma e pelo quiasma dos versículos 5 e 6 enfatizam que os assírios pensaram que Ezequias havia estabelecido uma aliança com o Egito. “Egito”, o segundo elemento do lado ascendente do quiasma do versículo 6, é o mesmo que o último elemento do lado descendente do quiasma dos versículos 5 e 6. Assim, “em quem, pois, agora confias” é equivalente ao “Egito” em ambos quiasmas.
No versículo 7, Rabsaqué continua seu discurso: “Porém se me disseres: No Senhor, nosso Deus, confiamos; porventura não é este aquele cujos altos e altares Ezequias tirou, e disse a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis?” Estes assírios sabian das destruições de altares e lugares idólatras feitas por toda a terra de Judá por Ezequias.[12] Rabsaqué assumiu erroneamente que estes eram altares para adorar ao Senhor Jeová, fazendo com que toda a adoração fosse feita exclusivamente no templo em Jerusalém. Isto, pensaram os assírios, poderia ser visto pelos judeus como um afronto ao Senhor e que eles poderiam ser facilmente convencidos de que o Senhor recusaria a proteger Judá e Jerusalém.
No versículo 8, o porta-voz assírio exige: “Ora, pois, empenha-te com meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles”. Ao dizer “empenha-te com meu senhor”, Rabsaqué quis dizer “entre para o exército assírio”. Ele também oferece a prover dois mil cavalos aos alistados, como incentivo adicional. Isto, Rabsaqué insinua, seria um resultado bem melhor do que o massacre e cativeiro, se tal oferta fosse rejeitada.
No versículo 9, Rabsaqué continua com uma pergunta: “Como, pois, poderás repelir a um só capitão dos menores servos do meu senhor, quando confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?” Isto quer dizer “Como poderia rejeitar tal oferta e colocar sua confiança no Egito?” O uso deste exagero por Rabsaqué ,“um só capitão dos menores servos do meu senhor”, é ao mesmo tempo uma tentativa de modéstia e uma ameaça adicional: Se os judeus não estivessem intimidados por Rabsaqué e suas hostes, outros batalhões do exército assírio eram maiores e ainda mais formidável do que o dele.
Os versículos 7 até 9 contêm um quiasma:
A: (7) Porém se me disseres: No Senhor, nosso Deus, confiamos;
B: porventura não é este aquele cujos altos e altares Ezequias tirou, e disse a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis?
C: (8) Ora, pois, empenha-te,
D: com meu senhor,
D: o rei da Assíria,
C: e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles.
B: (9) Como, pois, poderás repelir a um só capitão dos menores servos do meu senhor,
A: quando confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?
“No Senhor, nosso Deus, confiamos” contrasta-se com “confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros”. Para o capitão assírio, entretanto, ambas opções eram imprudentes. “Ora, pois, empenha-te” compara-se com “dar-te-ei dois mil cavalos”, a segunda frase declarando o que o porta-voz assírio faria se a oferta fosse aceita.
No versículo 10, o porta-voz assírio alega que o Senhor [Jeová] enviou-lhe para destruir essa nação: “Agora, pois, subi eu sem o Senhor contra esta terra, para destruí-la? O Senhor mesmo me disse: Sobe contra esta terra, e destrói-a”.[13]
No versículo 11, os representantes judeus respondem: “Então disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre o muro”. Eliaquim e seus companheiros pediram para que o porta-voz assírio falasse na língua oficial do Império Pérsa, o Aramaico,[14] ao invés do hebraico, falado pelos cidadãos de Jerusalém, que podiam ouvir e compreender o que estavam falando. Eliaquim usa “teus servos” como uma expressão de cortesia para um visitante dignitário.
No versículo 12, o capitão assírio, indignado, nega o pedido e faz um rude discurso: “Rabsaqué, porém, disse: Porventura mandou-me o meu senhor ao teu senhor e a ti, para dizer estas palavras e não antes aos homens que estão assentados sobre o muro, para que comam convosco o seu esterco, e bebam a sua urina?” Rabsaqué enfatiza que o rei assírio enviou-lhe para falar com todos os cidadãos de Jerusalém, não somente Ezequias e seus representantes. Rabsaqué aqui prediz que o povo seria forçado a comer e beber seu próprio detritos sob sitia assíria de Jerusalém, que deprivaria o povo de comida e bebida.[15]
No versículo 13, o capitão assírio falou com a população sob sua audiência: “Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do grande rei, do rei da Assíria”.
Nos versículos 14 e 15, Rabsaqué entrega a mensagem do rei assírio. O versículo 14 começa: “Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar”. O Grande Pergaminho de Isaías apresenta: “Assim diz o rei da Assíria …”.[16]
O versículo 15 continua: “Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: Infalivelmente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria”.[17] De acordo com este desafio arrogante, nem Ezequias nem o Senhor Jeová são fortes suficiente para derrotar os assírios.
Os versículos 16 e 17 descreve o plano dos assírios para dispersar a população das cidades conquistadas:
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Aliai-vos comigo, e saí a mim, e coma cada um da sua vide, e da sua figueira, e beba cada um da água da sua cisterna;
Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa; terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas.
O relato dos escribas do rei adiciona: “terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis, e não morrereis”.[18]
No versículo 18, o capitão assírio reitera seu arrogante desafio: “Não vos engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria?”[19]
Os versículos 19 e 20 dá o arrogante desafio dos assírios, comparando o Senhor Jeová aos ídolos vãos em terras conquistadas. O versículo 19 começa: “Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Porventura livraram a Samaria da minha mão?”[20] O relato dos escribas inclui os deuses de mais três reinos conquistados, os “deuses de Sefarvaim, Hena e Iva”.[21]
O versículo 20 continua: “Quais dentre todos os deuses destes países livraram a sua terra das minhas mãos, para que o Senhor [Jeová] livrasse a Jerusalém das minhas mãos?” Os assírios blasfemaram contra o Senhor ao negar que Ele tem poder para livrar a Jerusalém das suas mãos.
Os versículos 19 e 20 contêm um quiasma:
A: (19) Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim? Porventura livraram a Samaria da minha mão?
B: (20) Quais dentre todos os deuses
C: destes países,
C: livraram a sua terra das minhas mãos,
B: para que o Senhor livrasse a Jerusalém
A: das minhas mãos?
Neste quiasma “deuses” é equivalente ao capitão assírio com “o Senhor”, ilustrando sua afirmação blasfema que o Senhor Jeová era equivalente aos deuses das terras que já haviam sido derrotadas pela Assíria e que não podiam defender Jerusalém.
O versículo 21 descreve a resposta dos judeus: “Eles, porém, se calaram, e não lhe responderam palavra alguma; porque havia mandado do rei, dizendo: Não lhe respondereis”.
No versículo 22 os emissários judeus reportam a Ezequias: “Então Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias, com as vestes rasgadas, e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué”. O ato de rasgar as vestimentas era um sinal de profundo sofrimento.
NOTAS
[1]. Sofonias 3:16-17.
[2]. 2 Reis 17:6; Ver também Dicionário Bíblico—Cronologia.
[3]. Isaías 10:24; Ver os versículos 24-34 e comentário pertinente.
[4]. 2 Reis 18:13-37; 19; e 20:1-19.
[5]. Ver 2 Reis 18:9-12.
[6]. F. Brown, S. Driver, e C. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]: Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 7262, p. 913.
[7]. Ver Deuteronômio 17:6.
[8]. Os versículos 2 até 4 contêm um quiasma: Rabsaqué/rei Ezequias/aqueduto do açude superior//caminho do campo do lavandeiro/Eliaquim … Sebna … Joá/Rabsaqué.
[9]. Joseph Smith’s “New Translation” of the Bible [“Nova Tradução” da Bíblia por Joseph Smith]: Herald Publishing House, Independence, Missouri, 1970, p. 206.
[10]. Ver 2 Reis 18:19-20.
[11]. Ver 2 Reis 17:4.
[12]. Ver 2 Reis 18:3-4.
[13]. O versículo 10 contém um quiasma: Subi/o Senhor/contra esta terra//para destruí-la/o Senhor/sobe.
[14]. Isaías 36:11, nota de rodapé da versão SUD da Bíblia de King James em inglês 11a.
[15]. Victor L. Ludlow, Isaiah: Prophet, Seer, and Poet [Isaías: Profeta, Vidente e Poeta]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1982, p. 321.
[16]. Donald W. Parry, Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient Research e Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University [A Harmonização de Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas e Estudos Mórmons na Universidade Brigham Young], Provo, Utah, 2001, p. 148.
[17]. Os versículos 13 até 15 contêm um quiasma: Rei da Assíria/Não vos engane Ezequias//nem tampouco Ezequias vos faça confiar/rei da Assíria.
[18]. 2 Reis 18:32.
[19]. Os versículos 15 até 18 contêm um quiasma: Infalivelmente nos livrará o Senhor/não deis ouvidos a Ezequias/ vide … figueira … água … cisterna//trigo … mosto … pão … vinhas/não vos engane Ezequias/o Senhor nos livrará.
[20]. Os versículos 18 e 19 contêm um quiasma: Livraram cada um a sua terra das mãos do rei da Assíria/deuses de Hamate e de Arpade//deuses de Sefarvaim/livraram a Samaria da minha mão. Parry, 2001, p. 261.
[21]. 2 Reis 18:34.