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CAPÍTULO 42: “Não Faltará, Nem Será Quebrantado, Até Que Ponha Na Terra a Justiça”

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A maior parte do capítulo 42 é uma profecia concernente à vinda do Messias—tanto o Seu ministério mortal quanto Sua Segunda Vinda. Os versículos 1 até 3 foram citados pelo Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno, como foi registrado por Mateus. Como parte de Seu ministério, Ele abriria os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos e libertaria os presos de suas prisões. O Senhor em seu estado mortal fez muitos milagres, tal como restaurar a visão e a audição—mas isto é simbólico do maior milagre espiritual da missão do Senhor, como atestado neste capítulo.

A libertação dos prisioneiros é uma parte fundamental da Expiação, trazida pelo sacrifício infinito do Senhor. Se Ele não tivesse dado as bênçãos da ressurreição para toda a família humana vicariamente, ao dar Sua própria vida, ficaríamos presos para sempre, excluídos da presença de Deus e privado das maiores bênçãos de progresso eterno proporcionadas por Deus.[1] Durante a restauração nos últimos dias, o Senhor retornaria as chaves do sacerdócio na Terra através de profetas antigos. As chaves do sacerdócio são necessárias para que ordenanças de salvação possam ser realizadas pelos mortos que não receberam as ordenanças durante suas vidas mortais. Assim, o caminho para a salvação seria aberto para todos; e os prisioneiros, tanto os vivos quanto os mortos,[2] seriam libertados da prisão.

Partes do capítulo 42 são paralelas sinonimamente com partes do capítulo 41; a comparação dessas partes permitem uma compreensão maior.[3] Este capítulo contém quiasmas que funcionam se as palavras da Tradução de Joseph Smith (TJS) forem usadas.

Este capítulo começa com a declaração de Deus, o Pai, acerca da missão de Seu Filho Jesus Cristo. Não sabemos se foi o Pai que falou diretamente com Isaías nesta narrativa; é possível que o Senhor Jeová falou usando as palavras de Seu Pai, através do princípio de investidura divina para os primeiros 7 versículos. Começando no versículo 8 o Senhor Jeová fala, descrevendo Sua própria missão. Os versículos 1 até 3, citados pelo Senhor Jesus Cristo durante Seu ministério terreno e registrados por Mateus, diferem em significantes detalhes quando comparado à versão no Velho Testamento.[4]

Nos versículos 1 até 9 Deus, o Pai, proclama o Messias como Seu servo, prenunciando a completa obediência de Cristo aos mandamentos de Seu Pai. Estes versículos são paralelos sinonimamente com os versículos 8 até 10 do capítulo 41, no qual a nação de Israel é proclamada como serva do Senhor. Os versículos 1 até 4 são também reconhecidos como o primeiro de quatro salmos de servo na obra de Isaías.[5]

Em um salmo de servo, as características de um servo do Senhor são apresentadas como um salmo. Como determinado por Isaías no quarto salmo de servo, Cristo é o melhor exemplo de um servo, servindo fielmente a Seu Pai e obedecendo-O em todas as coisas.[6] Vários profetas inclusive Isaías[7] também cumpriram os critérios de um servo do Senhor.[8] Outros que exemplificaram qualidades semelhantes a de Cristo como servos incluem toda a casa de Israel;[9] Joseph Smith, o grande profeta da restauração;[10] os Santos dos Últimos Dias;[11] e possivelmente outros.

O versículo 1 declara: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios”. A palavra hebraica traduzida como “gentios” significa “nações”.[12] A definição ampla de “gentios” aplica-se neste caso—nações da Terra. Mateus apresenta assim, com as diferenças mostradas em itálico: “Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo”.[13]

A voz é a de Deus, o Pai, proclamando Seu Filho Jesus Cristo. “O meu servo” significa que o Senhor serviu o Pai Eterno fiel e obedientemente. A sentença “O meu amado, em quem a minha alma se compraz” reflete as palavras usadas pelo Pai para apresentar o Seu Filho em diversas ocasiões. Marcos registrou:

“… Jesus, tendo ido de Nazaré da Galileia, foi batizado por João, no Jordão.
“E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele.
“E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo.”[14]

Outras três ocorrências foram registradas nas escrituras na qual o Pai proclamou e apresentou o Seu Filho usando estas ou semelhantes palavras. Estes acontecimentos incluem a transfiguração no alto monte,[15] a aparência do Senhor ressuscitado aos nefitas no continente americano,[16] e a primeira visão de Joseph Smith na primavera de 1820.[17] Deus, o Pai, é bem comprazido com o Seu Filho, que é o Seu Filho amado; Ele foi escolhido e apoiado por Deus e enviado por Ele às nações da Terra. Outros servos com qualidades semelhantes a de Cristo cumprem estes mesmos critérios.

“Justiça”, como foi usada no versículo 1, significa “justiça social”.[18] Outros significados para “justiça” encontrados na obra de Isaías incluem equidade,[19] retribuição,[20] raciocínio são,[21] e um sistema equitativo de leis.[22]

O versículo 2 continua: “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça”.

Mateus registrou assim, com as diferenças enfatizadas: “Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz”.[23] Isto significa que Jesus Cristo como servo não seria um sedicioso ou revolucionário, ele não incitaria rebelião nem violência. Outros servos que se encaixam na descrição de Isaías também rejeitariam contendas e violência—uma chave importante para identificar quem está falando por Deus durante todas as épocas, e particularmente nos últimos dias.

O versículo 3 declara: “A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça”. Mateus apresenta: “Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo” (ênfases adicionadas).[24] O significado é que o Senhor não feriria nem mesmo o fraco e o vulnerável, reafirmando que Ele não incitaria violência até depois da época da Sua crucificação e ressurreição. Esta profecia é uma das várias citadas por escritores no Novo Testamento como tendo sido cumprida através de acontecimentos na vida de Jesus Cristo.[25] “Juízo”, como foi usado aqui, significa “raciocínio são”.[26]

Jesus citou estes três versículos de Isaías sob circunstâncias que ocorreram no início de Seu ministério. Depois de fazer curas miraculosas e de ter sido seguido por multidões de gente, Ele pediu a Seus discípulos e àqueles que haviam sido curados por Ele, para não falarem abertamente sobre o que eles haviam testemunhado. Mateus registrou:

“E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
“Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanharam-no grandes multidões, e ele curou a todos.
“E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
“Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías ….”[27]

Então o Senhor citou os primeiros três versículos de Isaías 42, apresentados na narração de Mateus.

O versículo 4 continua as palavras de Deus, o Pai: “Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei”. [28] O Pai testifica que apesar dos mais injustos tratamentos, do sofrimento mais intenso e morte por meios mais dolorosos e ignominiosos conhecidos, Jesus Cristo não faltaria em Sua missão salvadora, nem tampouco seria desencorajado. A sentença “As ilhas aguardarão a sua lei” talvez esteja se referindo, em parte, aos nefitas no continente americano, a quem Cristo visitou depois de Sua crucificação e ressurreição. Néfi, citando seu irmão Jacó, registrou que eles estavam “em uma ilha do mar”.[29] Outros servos emulando a Cristo teriam semelhante coragem e perseverança ao levarem a cabo as tarefas designadas pelo Senhor; muitos dariam suas próprias vidas para selarem seus testemunhos.

No versículo 5, as palavras de Deus, o Pai, continuam: “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela”. Quem está falando é o Criador dos céus e da terra Quem dá vida aos povos da Terra, e o Pai dos espíritos dos homens.[30]

No versículo 6, o Pai fala ao Seu Filho: “Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios”. Ele enviaria o Messias, seguraria Sua mão, O protegeria, e O daria como convênio à Israel e como luz aos gentios, ou nações da Terra. Os servos do Senhor que também se encaixam na descrição de Isaías seriam chamados por Deus,[31] protegidos e inspirados quando testificassem às nações da Terra.

O Senhor esclarece ao falar ao Profeta Joseph Smith: “E assim também mandei ao mundo meu eterno convênio, para ser uma luz para o mundo, para ser um modelo para meu povo e para que os gentios o procurem; e para ser um mensageiro diante de minha face e preparar o caminho diante de mim”.[32]

Durante o ministério terreno de Cristo e logo após, o evangelho foi primeiramente pregado aos judeus[33] e depois aos os gentios.[34] Quiasmaticamente, a primeira parte da dispensação da plenitude dos tempos é chamada de “a plenitude dos gentios”,[35] depois da qual o evangelho seria pregado novamente aos judeus.[36]

As palavras de Deus, o Pai, nos versículos 5 e 6 formam um quiasma:

A: (5) Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu,
B: e espraiou a terra, e a tudo quanto produz;
C: que dá a respiração ao povo que nela está,
C: e o espírito aos
B: que andam nela.
A: (6) Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.

A mensagem deste quiasma é que Deus, o Criador de tudo, que dá a respiração e o espírito ao povo que vive na terra, apoiaria Seu Filho Unigênito durante Seu ministério terreno.

O versículo 7 fala mais sobre a missão do Messias: “Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas”. “Abrir os olhos dos cegos” tem um sentido temporal e espiritual. Não só o Senhor restaurou miraculosamente a visão dos cegos;[37] Ele trouxe a verdade para os que estavam aprisionados em trevas espirituais. A maior parte do ministério terreno do Senhor foi ensinando as verdades do evangelho ao povo, libertando-o das trevas espirituais—que representam a falta de conhecimento do Plano de Salvação—e trazendo-os à luz da verdade. O Apóstolo Pedro resumiu: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (ênfases adicionadas).[38] Outros servos seriam chamados pelo Senhor e dado o poder de levar a luz àqueles que estão espiritualmente cegos e prover as ordenanças de salvação aos que estão na prisão espiritual.

Ao introduzir a ordenança do batismo pelos mortos aos membros da Igreja, o Profeta Joseph Smith declarou: “… Entoem os mortos hinos de eterno louvor ao Rei Emanuel, que estabeleceu, antes da fundação do mundo, aquilo que nos permitiria redimi-los de sua prisão; pois os prisioneiros serão libertados” (ênfases adicionadas).[39]

O Senhor adicionou outra dimensão para libertar os prisioneiros—a ressurreição, que ocorrerá entre os justos na época da Sua Segunda Vinda: “Pois uma vez que tendes considerado como aprisionamento o longo tempo em que vosso espírito esteve ausente de vosso corpo, mostrar-vos-ei como virá o dia da redenção e também a restauração de Israel disperso”.[40]

No versículo 8, o Senhor Jeová—o Filho do Pai Eterno—fala: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”.[41] O Senhor se identifica como o orador desta passagem. Quiasmaticamente, “O Senhor” é o oposto de “imagens de escultura”. Esta declaração é paralela com a introdução do Senhor dos Dez Mandamentos:

“Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
“Não terás outros deuses diante de mim.
“Não farás para ti imagem de escultura ….”[42]

Aquele que falou com Isaías é o mesmo que deu a Moisés os Dez Mandamentos.

Os versículos 6 até 8 contêm um quiasma:

A: (6) Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
B: (7) Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos,
B: e do cárcere os que jazem em trevas.
A: (8) Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.

A frase “tirar da prisão os presos” corresponde-se com “cárcere”—os que jazem em trevas, aprisionados devido à falta de conhecimento do Plano de Salvação, serão libertados pelo Senhor através da Expiação. Note que este quiasma começa e termina com “o Senhor”, simbolizando a realidade de que o Senhor Jesus Cristo é o começo e o fim, conforme foi declarado em diversas passagens das escrituras.[43] Este padrão de estruturas quiasmáticas começando e terminando com o termo “o Senhor” ocorre frequentemente no Livro de Isaías.

No versículo 9 o Senhor continua descrevendo Seu ministério: “Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir”. Paulo expande: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.[44] A Lei de Moisés foi cumprida com a crucificação e ressurreição de Cristo, que predisse esta mudança. O Senhor, ao ensinar os nefitas no Continente Americano depois de Sua ressurreição, esclareceu: “Portanto essas coisas da antiguidade, que se achavam sob a lei [de Moisés], em mim foram todas cumpridas”.[45]

Os versículos 10 até 13 são paralelos sinonimamente aos versículos 11 até 16 do capítulo 41, que proclama que o povo de Israel seria apoiado pelo Senhor e dominaria seus inimigos.

Os versículos 10 até 12 contêm um cântico de salvação, que descreve o louvor que seria oferecido ao Senhor ressuscitado pelos dispersos de Israel—dispersos pelas extremidades da Terra até as ilhas do mar, pelas cidades e vilas do deserto, pelas rochas e no cume dos montes. O versículo 10 começa: “Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes”. “Desde a extremidade da terra” significa “a maior distância”.[46] Como o versículo 10 sugere, uma parte dos dispersos de Israel habitaria as ilhas do mar— “os que navegais pelo mar”, quer dizer viajando de barco para uma nova terra.[47] A história deste povo navegando pelo mar encontra-se registrada no Livro de Mórmon—cuja vinda foi descrita anteriormente por Isaías, no capítulo 29.[48]

O versículo 11 continua o louvor: “Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes”. “O cume dos montes”, o qual foi citado por Isaías no capítulo 2 como sendo um lugar de coligação para os justos nos últimos dias,[49] é o significado do nome “Utah” na língua Ute.[50] Estes locais são lugares onde os dispersos de Israel residem, alguns dos quais foram visitados pelo Senhor ressuscitado depois de Sua visita aos nefitas.[51] Quedar era um dos filhos de Ismael. [52]

O versículo 12 completa o cântico de salvação: “Deem a glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas”. [53] Novamente, “ilhas” refere-se às terras distantes onde os dispersos de Israel habitam.[54]

O cântico de salvação nos versículos 10 até 12 é estruturado em forma de um quiasma:

A: (10) Cantai
B: ao Senhor um cântico novo,
C: e o seu louvor desde a extremidade da terra;
D: vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele;
E: vós, ilhas, e seus habitantes.
F: (11) Alcem a voz o deserto e as suas cidades,
F: com as aldeias que Quedar habita;
E: exultem os que habitam nas rochas,
D: e clamem do cume dos montes.
C: (12) Deem a glória
B: ao Senhor,
A: e anunciem o seu louvor nas ilhas.

A mensagem deste quiasma é que os dispersos de Israel renderão louvores ao Senhor, dos diversos lugares para onde foram dispersos. “Cantai” corresponde com “anunciem o seu louvor”; a sentença “os que navegais pelo mar” complementa à frase “clamem do cume dos montes”. Leí e sua família cruzarem o mar a fim de obter a terra prometida na América, onde o lugar chamado “o cume dos montes”, ou Utah, está localizado.

Os versículos 13 até 15 descrevem o comportamento do Senhor na Sua Segunda Vinda, contrastando-se grandemente com a descrição de Seu ministério mortal apresentado por Deus, o Pai, nos versículos 1 até 4. Na época de Sua Segunda Vinda Ele não ficará mais quieto nem se conterá, mas virá como um homem de guerra para conquistar Seus inimigos. O versículo 13 começa: “O Senhor sairá como poderoso, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus inimigos”. “Zelo” vem da palavra hebraica que significa “ardor”.[55] Isaías prediz esse acontecimento no capítulo 31:

“Porque assim me disse o Senhor: Como o leão e o leãozinho rugem sobre a sua presa, ainda que se convoque contra ele uma multidão de pastores, não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão, assim o Senhor dos Exércitos descerá, para pelejar sobre o monte Sião, e sobre o seu outeiro.”[56]

Os versículos 14 até 17 são paralelos sinonimamente com os versículos 17 até 20 do capítulo 41, onde declara que o Senhor proverá inspiração e revelação ao humilde, devastará os inimigos de Israel e envergonhará aqueles que adoram ídolos.

O versículo 14 continua os temas que começaram no versículo 13: “Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei”. O Senhor não ficará mais em silêncio, mas gritará e destruirá Seus inimigos.

O versículo 15 conclui: “Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas, e as lagoas secarei”.[57], [58] “Montes e outeiros” significam as nações grandes e pequenas,[59] e os “rios” significam os exércitos que avançam.[60] Os iníquos serão destruídos na Sua Segunda Vinda, deixando nações inteiras de iníquos despovoada e seus exércitos destruídos.

O versículo 16 continua a predição do Senhor sobre Sua Segunda Vinda, descrevendo agora como Ele tratará os mansos: “E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar pelas veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei”. O termo “cegos” se refere àqueles que se encontram em escuridão espiritual devido à iniquidade e apostasia. O Senhor restaurará o verdadeiro conhecimento do caminho da salvação—o caminho estreito e apertado, o verdadeiro conhecimento que se havia perdido ou corrompido.[61] A escuridão espiritual que prevaleceu durante toda a Idade Média, ou idade das Trevas—começando com a apostasia que terminou com a era apostólica—seria dispersa através da luz da verdade, restaurada por revelação dos céus.[62] O caminho torto, que resultou da corrupção do conhecimento do caminho estreito e apertado, seria endireitado novamente.[63]

O versículo 16 contém um quiasma:

A: (16) E guiarei
B: os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei
C: caminhar pelas veredas que não conheceram;
D: tornarei as trevas
D: em luz perante eles,
C: e as coisas tortas farei direitas.
B: Estas coisas lhes farei,
A: e nunca os desampararei.

A mensagem deste quiasma é que o Senhor guiará os espiritualmente cegos provendo-os a luz da inspiração, dissipando a escuridão espiritual. “Veredas que não conheceram” é complementada por “coisas tortas farei direitas”. Esta conexão confirma que o caminho estreito e apertado, que ficou torto devido a desobediência e apostasia, seria endireitado outra vez através de revelações divinas do Senhor.[64]

O versículo 17 condena os idólatras: “Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses”. Idolatria não é somente a adoração de deuses pagãos; mas também a adoração de coisas materiais, como foi descrito no capítulo 2 por Isaías.[65] O materialismo tornar-se-ia a crença prevalente nos últimos dias antes da Segunda Vinda do Senhor; aqueles cuja crença está centralizada na idolatria materialista ficariam muito envergonhados.

O versículo 18 proclama a restauração nos últimos dias: “Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver”. Aqueles que estão cegos e surdos espiritualmente, tendo sido enganados por doutrinas falsas e corruptas durante a apostasia, teriam a oportunidade de ouvir e ver.

O versículo 19 explica como esses cegos deverão ver e os surdos ouvirão: “Quem é cego, senão o meu servo, ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o que é perfeito, e cego como o servo do Senhor?” Estas palavras ficaram confusas devido as “coisas claras e preciosas” terem sido tiradas da Bíblia.[66] Joseph Smith, que leu a Bíblia usando o Urim e Tumim—os mesmos instrumentos preparados divinamente os quais ele usou para traduzir O Livro de Mórmon do egípcio reformado—discerniu o significado intencionado, registrado na tradução de Joseph Smith:[67]

“Porque enviarei meu servo a vós, que sois cegos; sim, um mensageiro para abrir os olhos dos cegos e destampar os ouvidos dos surdos;
“E serão tornados perfeitos, a despeito de sua cegueira, se derem ouvidos ao mensageiro, o servo do Senhor.”[68]

Como estabelecido no versículo 1 acima, “servo” refere-se ao Senhor Jesus Cristo. Apresentado primeiro por Deus, o Pai, o Senhor falou ao jovem profeta, Joseph Smith, que começou a grande obra da restauração nos últimos dias.[69]

O versículo 20 descreve a cegueira e surdez espiritual de Israel: “Tu vês muitas coisas, mas não as guardas; ainda que tenhas os ouvidos abertos, nada ouves”. TJS apresenta, com as diferenças mostradas em itálico: “Vós sois um povo que vê muitas coisas, mas não as guarda; que abre os ouvidos para ouvir, mas não ouve”.[70] Israel foi deixada cega e surda para as coisas espirituais devido a sua apostasia. Como um símbolo, esta declaração também descreve a apostasia da era Cristã que caracterizou o período que levou à restauração nos últimos dias. Isaías foi avisado sobre estes períodos de apostasia, escrevendo seu livro de profecia em códigos para que fosse simples para o leitor com o espirito de profecia, mas incompreensível àqueles que não são dignos deste grande dom espiritual. O Senhor instruiu Isaías: “Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis”.[71]

O versículo 18 e TJS 19, 20 e 21 formam um quiasma:

A: (18) Surdos, ouvi,
B: e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
C: (TJS 19) Porque enviarei meu servo
D: a vós, que sois cegos;
E: sim, um mensageiro para abrir os olhos dos cegos
E: e destampar os ouvidos dos surdos;
D: (TJS 20) E serão tornados perfeitos, a despeito de sua cegueira,
C: se derem ouvidos ao mensageiro, o servo do Senhor.
B: (TJS 21) Vós sois um povo que vê muitas coisas, mas não as guarda;
A: que abre os ouvidos para ouvir, mas não ouve.

O enfoque deste quiasma é “sim, um mensageiro para abrir os olhos dos cegos”, que combina com “e destampar os ouvidos dos surdos”, conforme foi revelado na Tradução de Joseph Smith desta passagem. “Surdos, ouvi” contrasta-se com “que abre os ouvidos para ouvir, mas não ouve”; “vós, cegos, olhai, para que possais ver” contrasta-se com “vós sois um povo que vê muitas coisas”; e “meu servo” corresponde com “o servo do Senhor”, identificando que Deus, o Pai, está falando. Surdez e cegueira, como foi usado aqui, referem-se às deficiências espirituais, ao invés de físicas. Este quiasma funciona se as palavras da Tradução de Joseph Smith, mostradas em itálico, forem usadas.

O versículo 21 declara: “O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei, e o fez glorioso”. A tradução de Joseph Smith apresenta este versículo como uma condenação à apostasia, com as diferenças mostradas em itálico: “O Senhor não se agrada desse povo, mas por amor de sua retidão engrandecerá a lei e honrá-la-á”.[72] A Lei de Moisés foi desonrada devido a apostasia de Israel. Apesar disto, o Senhor a faria honrável novamente durante Seu ministério terreno ao cumprir a Lei de Moisés. No Sermão da Montanha, Jesus proclamou:

“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.”[73]

O versículo 22 descreve os resultados da apostasia de Israel: “Mas este é um povo roubado e saqueado; todos estão enlaçados em cavernas, e escondidos em cárceres; são postos por presa, e ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui”. A Tradução de Joseph Smith (TJS) expande, com as diferenças ressaltadas em itálico: “Tu és um povo roubado e saqueado; teus inimigos, todos eles, enlaçaram-te em cavernas e esconderam-te em cárceres; tiraram-te por presa e ninguém há que livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui”.[74]

O versículo 23 descreve as condições sob as quais a restauração viria: “Quem há entre vós que ouça isto, que atenda e ouça o que há de ser depois?” A Tradução de Joseph Smith apresenta: “Quem há entre eles que ouça ”.[75] Ao dar ouvidos às palavras do Senhor e às profecias acerca do futuro, o povo estará preparado para as bênçãos da restauração.

O versículo 24 delineia a causa do sofrimento de Israel: “Quem entregou a Jacó por despojo, e a Israel aos roubadores? Porventura não foi o Senhor, aquele contra quem pecamos, e nos caminhos do qual não queriam andar, não dando ouvidos à sua lei?”. Isaías faz uma pergunta retórica, e depois responde com outra. Finalmente, ele declara que foi a falta de não querer receber as ordenanças de salvação e de obedecer às leis do Senhor que causou o reino de Israel a ser levado em cativeiro.[76]

O versículo 25 explica mais: “Por isso derramou sobre eles a indignação da sua ira, e a força da guerra, e lhes pôs labaredas em redor; porém nisso não atentaram; e os queimou, mas não puseram nisso o coração”. TJS apresenta: “… porém eles nisso não atentaram …”.[77] Esta profecia se refere à queimação que acontecerá na Segunda Vinda.[78] Israel tem recebido a ira do Senhor, manifestada em forma de batalhas assoladoras e fogos devastadores. Apesar destas exortações Jacó não compreende, ou não aceita de coração, a razão principal para os castigos do Senhor.

Os versículos 22 e 23 da TJS e os versículos 23 até 25 da tradução de João Ferreira de Almeida formam um quiasma:

A: (TJS 22) O Senhor não se agrada desse povo, mas por amor de sua retidão
B: engrandecerá a lei e honrá-la-á.
C: (TJS 23) Tu és um povo roubado
D: e saqueado; teus inimigos, todos eles, enlaçaram-te em cavernas e escondreram-te em cárceres; tiraram-te por presa e ninguém há que livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui.
E: (23) Quem há entre eles que ouça isto,
E: que atenda e ouça o que há de ser depois?
D: (24) Quem entregou a Jacó por despojo,
C: e a Israel aos roubadores?
B: Porventura não foi o Senhor, aquele contra quem pecamos, e nos caminhos do qual não queriam andar, não dando ouvidos à sua lei?
A: (25) Por isso derramou sobre eles a indignação da sua ira, e a força da guerra, e lhes pôs labaredas em redor; porém eles nisso não atentaram; e os queimou, mas não puseram nisso o coração.

Os elementos deste quiasma são também evidentes na versão de João Ferreira de Almeida, mas os significados estão menos claros. A frase “Quem há entre eles que ouça isto” e sua reflexão “que atenda e ouça o que há de ser depois?” descrevem as condições sob as quais a coligação de Israel começará a se cumprir. O lado ascendente do quiasma descreve o efeito da falta de “ouvir” e “atender e ouvir” da casa de Israel, enquanto que a causa para suas tribulações é delineada no lado descendente.

NOTAS

[1]. Ver Mosias 16:6-8.
[2]. Ver D&C 110:13-16.
[3]. Victor L. Ludlow, Isaiah: Prophet, Seer, and Poet [Isaías: Profeta, Vidente e Poeta]: Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1982, p. 349-356.
[4]. Ver Mateus 12:18-20.
[5]. Ludlow, 1982, p. 358-360. Os quatro Salmos de servos se encontram em Isaías 42:1-4, 49:1-6; 50:4-9 e 52:13 até 53:12.
[6]. Ver João 6:38.
[7]. Ver Isaías 49:5; Amós 3:7; Apocalipse 10:7.
[8]. Ludlow, 1982, p. 358-360.
[9]. Ver Isaías 41:8-10 e comentário pertinente.
[10]. Ver Doutrina e Convênios 1:17, 29; 19:13; 28:2; 35:17-18.
[11]. Ver D&C 1:6; 42:63; 44:1; 68:5-6; 133:30, 32.
[12]. F. Brown, S. Driver, e C. Briggs, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon [Léxico Hebraico e Inglês de Brown-Driver-Briggs]: Hendrickson Publishers, Peabody, MA, 01961-3473, 1996, Número de Strong 1471, p. 156.
[13]. Mateus 12:18.
[14]. Marcos 1:9-11. Ver também Mateus 3:17; Lucas 3:21-22.
[15]. Mateus 17:1-5.
[16]. 3 Néfi 11:7.
[17]. Joseph Smith—História 1:17.
[18]. Ver Isaías 5:7; 28:6; 59:8, 15.
[19]. Ver Isaías 1:21; 30:18; 32:1; 33:5; 41:1; 49:4; 53:8.
[20]. Ver Isaías 1:17; 3:14; 4:4; 34:5.
[21]. Ver Isaías 1:17; 28:7; 40:14, 27; 42:3; 59:8.
[22]. Ver Isaías 51:4; 54:17.
[23]. Mateus 12:19.
[24]. Mateus 12:20.
[25]. Ver Mateus 12:17; Ver também Isaías 6:10, comentário pertinente e endnote.
[26]. Ver Isaías 1:17; 28:7; 40:14, 27; 59:8.
[27]. Mateus 12:14-21.
[28]. O versículo 4 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Ponha/terra/justiça//sua lei/ilhas/aguardarão. Em Donald W. Parry, Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient Research e Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University [A Harmonização de Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas e Estudos Mórmons na Universidade Brigham Young], Provo, Utah, 2001, p. 262.
[29]. Ver 2 Néfi 10:20; Ver também Isaías 24:15; 42:10-12; 49:1; 51:5; 60:6, 9 e comentário pertinente.
[30]. Ver Isaías 40:28; 41:20; 44:24; 45:12; Moisés 1:33; 4:2.
[31]. Ver Regras de Fé 5; Hebreus 5:4.
[32]. D&C 45:9.
[33]. Ver Mateus 10:6; 15:24.
[34]. Ver Atos 10:9-48.
[35]. Ver Romanos 11:25.
[36]. Ver 1 Néfi 13:42. Ver também Mateus 19:30; 20:16; Marcos 10:31; Jacó 5:63; Éter 13:12; D&C 29:30.
[37]. Ver Mateus 11:4-6; Salmos 146:8.
[38]. 1 Pedro 2:9.
[39]. D&C 128:22. Ver também Isaías 24:22; 49:9; 61:1; Hebreus 11:40; 1 Pedro 3:18-20; D&C 76:73-74; 138:11-34.
[40]. D&C 45:17.
[41]. O versículo 8 contém um quiasma: Eu sou o Senhor/minha glória/não darei//nem/meu louvor/imagens de escultura.
[42]. Êxodo 20:2-4.
[43]. Ver Apocalipse 21:6; 22:13; Isaías 46:10; Hebreus 7:3; Alma 11:39; 13:7-8; 3 Néfi 9:18; D&C 19:1; 29:33; 35:1, 38:1; 45:7; 49:12; 54:1; 61:1; 78:16; 84:17, 120; 95:7; Moisés 1:3; 2:1; 6:7, 67; Abraão 2:8.
[44]. 2 Coríntios 5:17.
[45]. 3 Néfi 12:46.
[46]. Ver Isaías 40:28; 41:5, 9; 43:6.
[47]. Ver 1 Néfi capítulos 17 e 18. Ver 2 Néfi 10:20; Ver também Isaías 24:15; 42:4; 49:1; 51:5; 60:6, 9 e comentário pertinente.
[48]. Ver Isaías 29:11-14.
[49]. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[50]. Ver Isaías 2:2 e comentário pertinente. Ver também McConkie, Joseph Fielding, Gospel Symbolism (Simbolismo do Evangelho): Bookcraft, Inc. Salt Lake City, UT, pp. 129-130, e “The Mountain of the Lord” (O Monte do Senhor) (videotape), The Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints (A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), 1993.
[51]. Ver 3 Néfi 15:15-24 e 3 Néfi 16:1-3.
[52]. Ver Gênesis 25:13.
[53]. O versículo 12 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Deem a glória/ao Senhor//seu louvor/anunciem. Parry, 2001, p. 262.
[54]. Ver Isaías 11:11; 24:15; 42:4, 10-12; 49:1; 51:5; 60:9 e comentário pertinente. Ver também 1 Néfi 19:10, 12, 16; 22:4; 2 Néfi 10:21; 29:7, 11; D&C 1:1.
[55]. Brown, et al., 1996, Número de Strong 7068, p. 888.
[56]. Isaías 31:4.
[57]. Os versículos 13 até 15 contêm um quiasma: O Senhor sairá como poderoso/despertará o zelo/clamará, e fará grande ruído/por muito tempo/me calei//estive em silêncio/mas agora/darei gritos/assolarei e juntamente devorarei/tornarei em deserto.
[58]. O versículo 15 contém um quiasma reconhecido no hebraico original: Tornarei em deserto/montes e outeiros// erva/farei secar. Parry, 2001, p. 262.
[59]. Ver Isaías 2:2, 14 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[60]. Ver Isaías 8:7; 18:1, 7; 43:12 e comentário pertinente.
[61]. Ver Isaías 26:7-8; 28:7; 40:3; 43:16, 19 e comentário pertinente.
[62]. Ver Isaías 9:2; 2 Néfi 3:5; D&C 95:6.
[63]. Ver Isaías 40:4 e comentário pertinente.
[64]. Ver Isaías 40:4 e comentário pertinente.
[65]. Ver Isaías 2:7-8 e comentário pertinente.
[66]. Ver 1 Néfi 13:28.
[67]. Gordon B. Hinckley, Our Heritage (Nossa Herança): a brief history of The Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints ( uma breve história dA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias): Published by The Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints (Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), Salt Lake City, Utah, 1996, p. 24. Ver TJS Isaías 42:19-23.
[68]. Joseph Smith’s “New Translation” of the Bible [“Nova Tradução” da Bíblia por Joseph Smith]: Herald Publishing House, Independence, Missouri, 1970, p. 207.
[69]. Ver Joseph Smith—História 1:17-20.
[70]. TJS, 1970, p. 207.
[71]. Isaías 6:9-10.
[72]. TJS, 1970, p. 207.
[73]. Mateus 5:17-18.
[74]. TJS, 1970, p. 208.
[75]. TJS, 1970, p. 208.
[76]. Ver 2 Reis 17:6-8; Isaías 7:8; 8:4; 17:2; 43:6; 49:12; 54:7.
[77]. TJS, 1970, p. 208.
[78]. Ver Isaías 1:7, 28; 30:27, 30, 33; 33:11-12 e comentário pertinente.