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CAPÍTULO 2: “Se Firmará O Monte da Casa Do Senhor No Cume Dos Montes”

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No capítulo 2, Isaías vê acontecimentos preparatórios para o reinado Milenar do Senhor. Ele vê templos dos últimos dias, a coligação de Israel, e o julgamento e paz milenar. O orgulhoso e o iníquo será rebaixado na Segunda Vinda. Uma grande destruição antes disto trará o fim ao penetrante materialismo idólatra, e causará medo nos corações dos perversos.

Este é o primeiro capítulo citado por Néfi completamente, em 2 Néfi 12.  Quando comparado com a tradução de João Ferreira de Almeida há diferenças em mais da metade dos 433 versículos de Isaías citados no Livro de Mórmon, enquanto que uns 200 versículos têm as mesmas palavras.[1] Neste livro as palavras e frases que vêm do Livro de Mórmon que são apresentadas diferentemente das da Bíblia serão mostradas em itálico. Em Joseph Smith—Tradução (JST), as palavras são bem parecidas às do Livro de Mórmon.[2]

Este capítulo marca o começo da maior divisão no Livro de Isaías, abrangendo os capítulos 2 até 39.  Nestes capítulos, a nação de Israel antiga é descrita como se estivera em sua terra natal num estado de iniquidade. Estas condições são típicas de semelhantes iniquidades nos últimos dias.[3]

As palavras dos quiasmas no Capítulo 2, como foram apresentadas no Livro de Mórmon, se diferenciam da versão de João Ferreira de Almeida, adicionando e esclarecendo seus significados. Em alguns casos os quiasmas intencionados pelo profeta são irreconhecíveis sem as palavras adicionadas. Isto indica que aqueles que alteraram o texto depois da época de Isaías[4] não tinham um bom conhecimento das sutis estruturas escritas originalmente pelo profeta. Isto também mostra que o texto de Isaías contidos nas placas de latão, levadas para o deserto por Leí e eventualmente ao continente Americano,[5] era uma versão mais autêntica do que o texto Massorético Hebraico de onde o Velho Testamento foi traduzido para as línguas modernas.

O versículo 1 declara: “Palavra que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém”. Este capítulo, contudo, lida extensivamente com os desenvolvimentos mundiais nos últimos dias, ao invés de somente em Judá e Jerusalém. O significado é, portanto, aqueles que vieram de Judá e Jerusalém e foram espalhados por toda a Terra.

No versículo 2, o profeta prevê a casa do Senhor (o templo nos últimos dias) estabelecida no cume dos montes: “E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações”. O Livro de Mórmon diz “…quando o monte da casa do Senhor…”[6] “Concorrerão a ele todas as nações” significa que um grande número de pessoas de outras nações subiriam à casa do Senhor.[7] “O monte da casa do Senhor” significa o templo sagrado.[8]

Quando os pioneiros Mórmons chegaram no Vale do Lago Salgado[9], eles chamaram este vale e as regiões ao redor de “Deseret”, que vem do Livro de Mórmon, uma palavra Jaredita que significa “abelha de mel”.[10] O nome foi escolhido para simbolizar a laboriosidade do povo. Porém, quando os cidadãos de Deseret tentaram se incorporar aos Estados Unidos como território, o Congresso tentou impor seus próprios desejos negando a escolha do nome Deseret. O nome Utah—nome dado à região pelos indígenas Utes—foi ordenado como mudança, aplicando o costume de manter o nome original indígena, que muitos dos Estados nos Estados Unidos seguiam. Assim, Utah se tornou o nome deste território em 1869 e finalmente o nome do Estado em 1896. Na época ninguém sabia que “Utah” na língua indígena Ute significava “cume dos montes”.[11] Devido essas circunstâncias, não podemos dizer que a escolha do nome Utah para o Estado foi feita por homens desejosos em cumprir a profecia de Isaías.

De acordo com Gileadi,[12] a palavra “monte” é retoricamente conectada à “nação”, a qual pode ser substituída para se obter um significado mais profundo. Isto é ilustrado em vários lugares, tanto na tradução de Isaías de João Ferreira de Almeida, quanto no Livro de Mórmon. A transcrição de Néfi do versículo 14 no Capítulo 2 diz: “E a todos os montes altos e a todos os outeiros; e a todas as nações que se exaltam e a todos os povos”.[13] Itálicos mostram as palavras e frases que são diferentes no Livro de Mórmon, como já foi explicado anteriormente. Note nestas duas frases paralelas e sinônimas que uma chave interpretativa importante foi apresentada, aplicável em todo o livro de Isaías, “montes” significa “nações”. Semelhantemente, no Capítulo 13 na versão de João Ferreira de Almeida, Isaías diz: “Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O Senhor dos Exércitos passa em revista o exército de guerra”.[14] Nestas duas declarações paralelas, “montes” equivale à palavra “nações”.[15]

Com esta explicação, compreendemos que o versículo 2 significa: “E acontecerá nos últimos dias que a nação que possui o Templo do Senhor, será estabelecida como cabeça entre as outras nações, e se exalçará sobre todas as nações menores; e correrão a ela todas as nações”.

O Senhor usou a mesma conexão retórica ao instruir Sidney Rigdon: “…eis que eu, o Senhor vosso Deus, o curarei [Sidney Rigdon] para que fique são; e ele tornará a erguer a voz nas montanhas e será um porta-voz diante de minha face” (ênfases adicionadas).[16] Este companheiro do Profeta Joseph Smith seria chamado para erguer sua voz novamente entre as nações.

Nos últimos dias, então, a nação—América—teria um templo, ou uma casa do Senhor, no lugar chamado Utah— “nas montanhas, ou cume dos montes”, conforme o significado do idioma Ute; esta nação será preeminente sobre todas as outras nações, e gente de todas as nações correrão para ela.  Esta profecia já foi cumprida, pelo menos parcialmente; parte desta profecia, tal como as nações correndo para ela, já foi cumprida de uma cetra forma, mas deverá ser cumprida num grau ainda mais elevado.

No versículo 3, o propósito das nações correrem para o templo na América é revelado: “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor”. “Lei” vem da palavra hebraica que significa “ensinamento”, ou “doutrina”.[17] Cada ano, milhões de pessoas visitam a Praça do Templo em Salt Lake City (Cidade do Lago Salgado), onde elas têm a oportunidade de aprender sobre os caminhos do Senhor. “Sião”, como usada aqui, significa um lugar que seria estabelecido nos últimos dias para a coligação espiritual do povo do Senhor de muitos países.[18] “Para que nos ensine os seus caminhos” significa que o povo será ensinado por revelação de Deus, e “andemos nas suas veredas” significa que o povo seguirá o Plano de Salvação, fazendo convênios sagrados com Deus em Sua Casa.

As palavras dos versículos 2 e 3 foram citadas, com uma pequena variação, por Miquéias.[19]

Elder LeGrande Richards declarou:

“Este templo é a casa do Senhor Deus de Jacó, o qual nossos pioneiros começaram a edificar quando estavam a centenas de quilômetros de distância dos transportes, precisando de quarenta anos para construi-lo. Não é uma construção gloriosa, um dos mais belos edifícios do mundo? Aqueles que já fizeram missão sabem como os conversos de antigamente, assim que se filiavam à Igreja, estavam dispostos a vender tudo o que possuíam, economizando o pouco que tinham, como aconteceu na Holanda, de modo a conseguirem o suficiente para ir à terra desse templo, devido ao poder atrativo dele, a fim de que pudessem conhecer os seus caminhos e trilhar as suas veredas.”[20]

As duas últimas frases do versículo 3 formam um paralelismo:

A: porque de Sião
B: sairá a lei,
A: e de Jerusalém
B: a palavra do Senhor.

“Sião” equivale à “Jerusalém”, e “a lei” é equivalente em sentido à “a palavra do Senhor”. Aparentemente, não há um significado especial na combinação de “Sião” com “a lei”, tampouco de “Jerusalém” com “a palavra do Senhor”; o sentido não seria diferente se a combinação fosse revertida. Miquéias apresenta estas frases da mesma forma.[21]

O que a Sião dos últimos dias tem em comum com a Jerusalém antiga, no contexto estrutural desta frase? Várias interpretações vêm dos diversos significados das palavras chaves “Sião” e “Jerusalém”.[22] A Sião dos últimos dias, onde o templo serve como um estandarte, teria profetas vivos bem como a Jerusalém antiga. Estes profetas vivos receberiam a palavra do Senhor e a transmitiria para o mundo. Por outro lado, se “Jerusalém” for interpretada como o lugar de coligação nos últimos dias para os descendentes fiéis de Israel, o significado é de que haveria dois lugares de onde a palavra do Senhor partiria. Em Doutrina e Convênios, onde o versículo 3 foi parafraseado, o significado de dois lugares nos últimos dias de onde partiria a palavra Senhor é evidente: “E sua voz sairá de Sião e ele falará de Jerusalém; e ouvir-se-á sua voz entre todo o povo”.[23] É bem possível que Isaías intencionou expressar os dois significados.

Joel também parafraseou, e deu a entender o mesmo sentido: “E o Senhor bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; e os céus e a terra tremerão, mas o Senhor será o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel”.[24]

Mais tarde, no Capítulo 56, Isaías profetiza sobre a disponibilidade universal das ordenanças do templo nos últimos dias:

“Também os levarei [povos de muitas nações que não eram do convênio] ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.”[25]

O Senhor receberia todos os povos—até mesmo aqueles que não foram nascidos no convênio —no templo e aceitaria suas ordenanças e ofertas.

Mateus, no Novo Testamento, descreve o versículo 3 como cumprido durante a vida do Senhor Jesus Cristo. Durante a última semana de Sua vida ele ensinou diariamente no templo—ou, no monte da casa do Senhor.[26]

O Presidente Gordon B. Hinckley declarou na dedicação do Centro de Conferência no dia 8 de outubro de 2000, que aquele novo edifício fazia parte do “monte da casa do Senhor”, juntamente com o templo de Salt Lake e todos os outros edifícios da sede da Igreja, em cumprimento à profecia de Isaías. Ele falou: “Ao contemplar esta magnífica estrutura, adjacente ao templo, vem à minha mente a grande declaração profética de Isaías”. Depois de citar os versículos 2, 3, e 5, ele continuou:

“Creio que essa profecia se aplique ao histórico e maravilhoso Templo de Salt Lake. Mas acredito também que se relacione a este edifício magnífico. Pois é deste púlpito que a lei de Deus sairá, juntamente com a palavra e o testemunho do Senhor.[27]

Alguns judeus modernos acreditam que esta profecia de Isaías prediz a terceira edificação do templo em Jerusalém e, quando construído, o templo anunciaria a vinda do Messias.[28]

O Presidente Joseph Fielding Smith deu a seguinte explicação concernente a profecia no versículo 3:

“A antiga Jerusalém, depois que os judeus forem purificados e santificados de todos os seus pecados, se tornará uma cidade santa onde o Senhor habitará e de onde Ele enviará Sua palavra a todos os povos. Da mesma forma, neste continente, a cidade de Sião, a Nova Jerusalém, será construída e dali a lei de Deus será enviada. Não haverá conflito, porque cada cidade será uma sede para o Redentor do mundo, e de cada uma Ele enviará Suas proclamações tal como requere a ocasião. Jerusalém será o lugar de coligação de Judá e dos membros da casa de Israel, e Sião será o lugar de coligação de Efraim e seus membros, sobre cujas cabeças serão conferidas as ‘mais ricas bênçãos…’
“Estas duas cidades, uma na terra de Sião e a outra na Palestina, se tornarão as capitais para o reino de Deus durante o milênio.”[29]

O hino “No Monte a Bandeira” declara o cumprimento da profecia que se encontra nos versículos 2 e 3:

No monte a bandeira se alteia já,
Com júbilo proclama “O senhor virá” ….

Seu templo soerguido em Sião está
E sobre as montanhas se exalçará.
Queremos lá a Deus servir
Verdade eterna descobrir.[30]

O versículo 4 fala de grandes guerras com o propósito de julgar e repreender: “E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos”—Estas declarações paralelas indicam que “julgará” significa “repreenderá” e “nações” tem o mesmo significado que “muitos povos”. Depois destas guerras passarem, guerra será abolida: “e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear”. Tecnologias de armamentos serão usadas com fins pacíficos e a guerra será uma coisa do passado.[31] O versículo 4 também foi citado por Miquéias, com pouca variação.[32]

No versículo 5, o profeta implora: “Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor”. “Luz” neste versículo refere-se à luz da inspiração, ou a influência do Espírito Santo. Isto é um dom espiritual que só se pode ser obtido através de uma vida justa. Para o nosso tempo, Isaías apela conosco para que vivamos uma vida reta para que possamos escapar os julgamentos dos últimos dias e desfrutar das bênçãos espirituais prometidas. O Livro de Mórmon acrescenta mais ao versículo 5: [S]im, vinde, pois vós todos vos desviastes, cada um para seus caminhos iníquos”.[33]

O apelo de Isaías foi expressado no hino escrito para as crianças “Faz-me Andar Só na Luz”.[34]

Versículos 3 até 5 contêm um quiasma:[35]

(3) E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor,
A: à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.
B: (4) E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos;
C: e estes converterão as suas espadas em enxadões
C: e as suas lanças em foices;
B: uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.
A: (5) Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.

A enfoque deste quiasma é que as nações da Terra, depois que aprenderem sobre o Senhor e Seus caminhos, e seguindo-o, abandonarão as guerras. Instrumentos de guerra se reverterão em instrumentos de paz; Isaías explica isto figurativamente dizendo: “estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices”.

Versículo 6 declara: “Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque se encheram dos costumes do oriente e são agoureiros como os filisteus; e associam-se com os filhos dos estrangeiros”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “Portanto tu, ó Senhor…”[36] A frase “se encheram dos costumes do oriente” significa que eles estão cheios de práticas e costumes dos povos do oriente, especialmente da Babilônia.  Ao invés de praticarem as leis dadas a eles pelo Senhor, o povo adotou práticas e costumes iníquos. Eles contam com adivinhos, como os seus vizinhos Filisteus, e fazem acordos com os filhos dos estrangeiros, o que foi proibido pelo o Senhor.

Versículos 5 e 6 contêm um quiasma:

A: (5) Vinde, ó casa de Jacó,
B: e andemos na luz do Senhor.
C: [S]im, vinde, pois vós todos vos desviastes,
C: cada um para seus caminhos iníquos.
B: (6) Mas tu, ó Senhor, desamparaste o teu povo,
A: a casa de Jacó….

De acordo com O Livro de Mórmon “pois vós todos vos desviastes” e “cada um para seus caminhos iníquos” consiste de declarações centrais que se combinam. O profeta do Senhor, Isaías, apela ao povo para que voltem à retidão.

Palavras e frases do Livro de Mórmon ampliam e completam este quiasma. As alterações do texto Massorético, vistas na Versão de João Ferreira de Almeida, obscurecem e enfraquecem este quiasma, que foi originalmente escrito pelo profeta.

Os versículos 7 e 8 contêm um paralelismo triplo:

“E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não têm fim os seus tesouros; também a sua terra está cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim.
“Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos.”

Três diferentes declarações equivalentes seguem a frase principal, “A sua terra está cheia de…”. Este são: “prata e ouro, e não têm fim os seus tesouros”; “cavalos, e os seus carros não tem fim”; e “de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos”. Quais são seus ídolos? –Prata e ouro, tesouros, cavalos e carros; a obra das suas mãos, aquilo que fabricaram os seus dedos.[37] Isaías viu nossa sociedade materialista e a ênfase colocada na posição social. “Os seus carros não têm fim” sugere que Isaías viu o tráfego contínuo nas estradas modernas. Cavalos e carros também implica o poder e equipamentos militares.[38]

Este materialismo seria deixado para trás pelas pessoas arrependidas na época da Segunda Vinda do Senhor. Isaías proclama mais tarde, no capítulo 17: “E não atentará [aqueles que sobreviveriam as grandes destruições dos últimos dias] para os altares, obra das suas mãos, nem olhará para o que fizeram seus dedos, nem para os bosques, nem para as imagens”.[39]

O versículo 9 implora: “E o povo se abate, e os nobres se humilham; portanto não lhes perdoarás”. O Livro de Mórmon apresenta: “E o malvado não se inclina e o grande não se humilha; portanto não o perdoes”.[40] Ao invés de dizer que tanto o povo, quanto os nobres se inclinariam perante ídolos de materialismo, aprendemos com O Livro de Mórmon que a decisão de não se humilharem perante o Senhor é a razão de Sua ira. A versão do Livro de Mórmon acrescenta palavras e frases que revelam um quiasma elaborado, incluso os versículos 9 até 11, isto é quase irreconhecível na versão de João Ferreira de Almeida. Ver discussões e análises do quiasma depois do comentário do versículo 11.

O restante do capítulo, os versículos 10 até 22, descreve as grandes destruições que acompanharão na Segunda Vinda do Senhor—depois que o templo for construído e nações correrem para lá. Grandes destruições trarão o fim ao materialismo idólatra e medo nos corações dos iníquos.

No versículo 10, o profeta admoesta o iníquo: “Entra nas rochas, e esconde-te no pó, do terror do Senhor e da glória da sua majestade”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “Ó iníquos, entrai na rocha e escondei-vos no pó, porque o temor do Senhor e a glória de sua majestade vos ferirão”.[41] Os iníquos temerão na Sua vinda e tentarão esconder-se; eles serão abatidos pela glória da majestade do Senhor.

Versículos 11 até 14 descrevem como a sociedade se humilhará. O versículo 11 declara: “Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “E acontecerá que os olhares altivos dos homens…”[42] Durante e depois das grandes destruições, a humildade substituirá o orgulho.

Versículos 9 até 11 contêm um quiasma:

A: (9) E o povo
B: não se abate,
C: e os nobres não se humilham; portanto não lhes perdoarás.
A: (10) Ó iníquos,
D: Entra nas rochas,
D: e esconde-te no pó,
A:  porque o terror do Senhor e a glória da sua majestade vos ferirão.
C: (11) E acontecerá que os olhos altivos do homem serão abatidos,
B: e a sua altivez será humilhada;
A: e só o Senhor será exaltado naquele dia.

A declaração introdutória e sua reflexão antitética aparecem quatro vezes neste quiasma, também inseridas antes e depois da declaração central e sua reflexão. Elementos no lado descendente do quiasma tem significados opostos aos do lado ascendente. “E o povo” no versículo 9 e sua repetição “ó iníquos”, provido pelo Livro de Mórmon, são opostos à frase “o terror do Senhor e a glória da sua majestade vos ferirão” no versículo 10 e sua repetição “e só o Senhor será exaltado naquele dia” no versículo 11. Para que o segundo e terceiro elementos sejam opostos do lado descendente e ascendente, para seguir ao padrão antitético deste quiasma, as palavras do Livro de Mórmon são essenciais. A palavra “não” inserida em dois lugares e uma segunda repetição do primeiro elemento, “ó iníquos”, todos do lado ascendente, completam o quiasma. “Não se abate” e “não se humilham” no lado ascendente estão contrastados com humilhada” e “serão abatidos”, no lado descendente; e “entra nas rochas” e “esconde-te no pó” são declarações descrevendo o medo e evasão fútil dos iníquos na vinda do Senhor.  O fato deste quiasma fazer sentido somente com as palavras apresentadas no Livro de Mórmon é um testemunho da veracidade do Livro de Mórmon e do trabalho do Profeta Joseph Smith [43]

O tema do versículo precedente é repetido no versículo 12 para dar ênfase: “Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido”. O Livro de Mórmon apresenta esta escritura da seguinte maneira: “Pois o dia do Senhor dos Exércitos logo virá a todas as nações; sim, a todas; sim, ao soberbo e altivo…”.[44] Mais tarde, no capítulo 13, Isaías explica as razões do Senhor para a destruição: “E visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniquidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos”.[45]

Versículos 11 e 12 contêm um quiasma:

A: (11) E acontecerá que Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada;
B: e só o Senhor será exaltado
C: naquele dia.
C: (12) Pois o dia
B: do Senhor dos exércitos logo virá a todas as nações; sim,
A: contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido.

No quiasma a exaltação do Senhor na Sua gloriosa Segunda Vinda é contrastada com o orgulho egoísta dos ímpios. A altivez de todas as nações será abatida e só o Senhor será exaltado naquele dia.

No versículo 13, árvores referem-se aos líderes orgulhosos e aos homens nobres[46] nos países adjacentes: “E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “Sim, e o dia do Senhor contra todos os cedros do Líbano…”.[47] Basã é a área do nordeste dos Mar da Galileia, que agora faz parte da Síria. Ver Mapa Bíblico 1.[48] Basã é a área típica e o homônimo de basalto, uma rocha ígnea eruptiva (lava) comum, que se encontra com abundância nesta área.[49]

No versículo 14 “montes altos” e “outeiros” referem-se tanto às grandes como às pequenas nações da Terra, todas consumidas pelo orgulho: “E contra todos os montes altos, e contra todos os outeiros elevados”.  O Livro de Mórmon apresenta assim: “E a todos os montes altos e a todos os outeiros; e a todas as nações que se exaltam e a todos os povos”,[50] fornecendo a interpretação da metáfora numa série de declarações paralelas. Esta conexão retórica é usada em todo o livro de Isaías.[51]

No versículo 15, torre alta e um muro fortificado referem-se ás fortalezas militares: “E contra toda a torre alta, e contra todo o muro fortificado”.

O versículo 16 continua: “E [o dia do Senhor logo virá] contra todos os navios de Társis, e contra todas as pinturas desejáveis”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “E a todos os navios do mar e a todos os navios de Társis e a todos os cenários agradáveis”.[52] Este versículo dá informações sobre as placas de latão de onde Néfi copiou estes capítulos de Isaías. Uma nota de rodapé na edição SUD da Bíblia em inglês explica: “A Septuaginta Grega diz: ‘navios do mar.’ A Hebraica diz: ‘navios de Társis.’ O Livro de Mórmon apresenta ambos termos, mostrando que as placas de latão continham as duas frases”.[53] O Grande Pergaminho de Isaías, um dos Pergaminhos do Mar Morto, apresenta “navios luxuosos” para “pinturas desejáveis”.[54]

O versículo 17 repete o tema estabelecido nos versículos 10 até 16: “E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia”. Isaías contrasta a altivez do homem sendo abatida com o estado exaltado do Senhor, para enfatizar suas diferenças. O propósito deste grande contraste é para acentuar na mente dos leitores a vasta diferença entre o estado humilde dos homens depois das destruições com o estado exaltado do Senhor em Sua Segunda Vinda.

O versículo 18 declara: “E todos os ídolos desaparecerão totalmente”. A adoração verdadeira tomará o lugar do materialismo, imoderação e iniquidades características dos últimos dias.[55]

O versículo 19 continua a descrição do temor que sentirão os homens: “Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “E meter-se-ão nos buracos das rochas e nas cavernas da terra, porque o temor do Senhor virá sobre eles; e a glória da sua majestade feri-los-á quando ele se levantar para sacudir terrivelmente a terra”.[56]

Ao aproximar-se o dia do Senhor, terremotos “sacudirão terrivelmente a terra”. No princípio do século doze, terremotos com magnitude 6 ou mais aconteciam uma vez por década. Depois desta época o índice de ocorrência de terremotos severos cresceram exponencialmente, agora terremotos com magnitude 6 ou maior ocorrem quase todos os dias em alguma parte do mundo.[57]

O versículo 20 declara que aqueles que praticam idolatria (materialismo) virá a conhecer o descontentamento do Senhor: “Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem”. Os homens tentarão esconder as evidências de suas idolatrias em cavernas e buracos nas rochas—os habitats típicos de toupeiras e morcegos.
Versículos 8 até 20 contêm um quiasma:

A: (8) Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que fabricaram os seus dedos. (9) E o povo não se abate, e os nobres não se humilham; portanto não lhes perdoarás.
B: (10) Ó iníquos, Entra nas rochas, e esconde-te no pó, do terror do Senhor e da glória da sua majestade vos ferirão. (11) E acontecerá que Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada;
C: e só o Senhor será exaltado naquele dia.
D: (12) Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
E: (13) E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã;
F: (14) contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados;
G: e a todas as nações
H: que se exaltam,
G: e a todos os povos;
F: (15) E contra toda torre alta, e contra todo o muro fortificado;
E: (16) E contra todos os navios do mar e contra todos os navios de Társis, e contra todas as pinturas desejáveis.
D: (17) E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia. (18) E todos os ídolos desaparecerão totalmente.
B: (19) Então os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade feri-los-á, quando ele se levantar para sacudir terrivelmente a terra.
A: (20) Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem.

Os donos orgulhosos de ídolos tentarão escondê-los nas cavernas, de tanta vergonha e temor que sentirão quando o Senhor aparecer. Os ímpios, temerosos da majestade e glória do Senhor e conscientes de suas culpas, serão humilhados e feridos. As nações e seus líderes, representados metaforicamente como montes, outeiros elevados, cedros e carvalhos, serão abatidos e humilhados no dia do Senhor dos Exércitos.  Sem as palavras e frases fornecidas pelo Livro de Mórmon, este quiasma seria significantemente enfraquecido.

O versículo 21 é semelhante ao versículo 19, repetido para equilíbrio poético e ênfase: “E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra”. O Livro de Mórmon apresenta assim: “Para entrar pelas fendas das rochas e pelos cumes dos penhascos, porque o temor do Senhor virá sobre eles; e a majestade de sua glória feri-los-á quando ele se levantar para sacudir terrivelmente a terra”.[58]

Versículos 19 até 21 contêm um quiasma:

A: (19) Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor virá sobre eles; e da glória da sua majestade feri-los-á, quando ele se levantar para sacudir terrivelmente a terra.
B: (20) Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro,
C: que fizeram
C: para diante deles
B: se prostrarem.
A: (21) E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas porque o terror do Senhor virá sobre eles; e da glória da sua majestade feri-los-á quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra.

A Terra estremecerá violentamente e o iníquo será ferido na vinda do Senhor. Por causa do temor que terão do Senhor—reconhecendo suas terríveis iniquidades—idólatras buscarão esconder as evidências de suas iniquidades.

No versículo 22 somos admoestados: “Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas; pois em que se deve ele estimar?” Devemos parar de colocar nossa confiança nos homens, porque o braço da carne é insignificante comparado com o poder do Senhor.[59]

Será que Joseph Smith tinha suficiente conhecimento das sutilezas e dos significados escondidos na obra de Isaías a fim de poder fabricar O Livro de Mórmon? Comparando os quiasmas deste capítulo às palavras usadas no Livro de Mórmon nos testifica que o Profeta Joseph Smith traduziu O Livro de Mórmon de registros antigos através de orientação divina, conforme ele testificou.[60] Como que Joseph poderia ter inventado as palavras precisas para completar estes quiasmas?  Leve em consideração que 1820s quase nada se sabia a respeito de quiasma—especialmente entre os fazendeiros sem muita escolaridade.[61]

NOTAS


[1]. 2 Néfi 12:2, nota de rodapé.
[2]. Joseph Smith’s “New Translation” of the Bible: [“Nova Tradução” da Bíblia por Joseph Smith] Herald Publishing House, Independence, Missouri, 1970, 523 p.
[3]. Capítulos 2 até 39  descrevem Israel em sua terra natal num estado de iniquidade; capítulos 40 até 54 descrevme Israel em exílio no mundo em geral, interagindo com pessoas e acontecimentos; e capítulos 55 até 66 descrevme o retorno glorioso de Israel à sua terra natal  depois do arrependimento e purificação.
[4]. Ver 1 Néfi 13:28.
[5]. 1 Néfi 3:3, 12, 24; 1 Néfi 4:16, 24, 38; 1 Néfi 5:10-22; 1 Néfi 13:23; 1 Néfi 19:21-24; 1 Néfi 22:1, 30; 2 Néfi 4:2, 15; 2 Néfi 5:12.
[6]. 2 Néfi 12:2.
[7]. Brown et al., 1996, Número de Strong 5102, p. 625.
[8]. Ver Isaías 30:29; 56:7; 65:11; 66:20 e comentário pertinente.
[9]. Ver Isaías 35:1 e comentário pertinente.
[10]. Éter 2:3.
[11]. Joseph Fielding McConkie, Gospel Symbolism: [Simbolismo do Evangelho] Bookcraft, Inc. Salt Lake City, UT, 1985, pp. 129-130. Ver também “The Mountain of The Lord” (“O monte do Senhor”) (Dvd), A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1993.
[12]. Avraham Gileadi, The Book of Isaiah: A new translation with interpretive keys from The Book of Mormon [O Livro de Isaías: Uma nova tradução com chaves interpretativas do Livro de Mórmon]:  Deseret Book Co., Salt Lake City, Utah, 1988, 250 pp. Ver p. 43. Ver Isaías 2:2 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[13]. 2 Néfi 12:14.
[14]. Isaías 13:4.
[15]. Ver Isaías 2:14 e 2 Néfi 12:14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[16]. Doutrina e Convênios 124:104.
[17]. Brown et al., 1996, Número de Strong 8451, p. 435.
[18]. Ver Isaías 1:27 e comentário pertinente. Ver também Salmos 102:13, 16; 129:5; 132:13; Isaías 1:8; 4:5; 14:32; 24:23; 28:16; 31:9; 35:10; 46:13; 51:16; 52:7, 8; 59:20.
[19]. Miquéias 4:1-2.
[20]. LeGrande Richards, “Profetas e Profecia”, The Ensign, Nov. 1975, p. 50.
[21]. Miquéias 4:2.
[22]. Por exemplo, Ver diferentes significados para “Sião” no comentário para Isaías 3:16.
[23]. D. e C. 133:21.
[24]. Joel 3:16.
[25]. Isaías 56:7.
[26]. Ver Mateus 26:56; Ver também Isaías 6:10, comentário pertinente e endnote.
[27]. Gordon B. Hinckley, “Este grande ano milenar” , A Liahona, Janeiro de 2001, p. 82.
[28]. Ver http://www.templemountfaithful.org/vision.htm.
[29]. Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvaçãon, Vol. 3, páginas. 69-71.
[30]. Hinos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1990, Hino número 4, “No Monte a Bandeira”, estrofes 1 e 3.
[31]. Ver Isaías 32:15.
[32]. Miquéias 4:3.
[33]. 2 Néfi 12:5.
[34]. Hinos, num. 199.
[35]. Donald W. Parry,  Harmonizing Isaiah: Foundation for Ancient Research and Mormon Studies (FARMS) at Brigham Young University, [A Harmonização de  Isaías: Fundação de Pesquisas Antigas e Estudos Mórmons na Universidade de Brigham Young] Provo, Utah, 2001, p. 257.
[36]. 2 Néfi 12:6.
[37]. Ver Gileadi, p. 22.
[38]. Donald W. Parry, Jay A. Parry e Tina M. Peterson, Understanding Isaiah: [Compreendendo Isaías] Deseret Book Company, Salt Lake City, Utah, 1998, p. 30.
[39]. Isaías 17:8; Ver comentário pertinente.
[40]. 2 Néfi 12:9.
[41]. 2 Néfi 12:10.
[42]. 2 Néfi 12:11.
[43]. Ver John W. Welch, Chiasmus in the Book of Mormon [Quiasmas no Livro de Mórmon]: Estudos da BYU 10, número 1, 1969, p.6.
[44]. 2 Néfi 12:12.
[45]. Isaías 13:11.
[46]. Ver Isaías 9:18; 10:18-19, 33-34; 14:8; 29:17; 32:15; 37:24; 55:12.
[47]. 2 Néfi 12:13.
[48]. Ver Mapas Bíblicos 1.
[49]. Ernest Klein, A Comprehensive Etymological Dictionary of the English Language [Um Dicionário Etimológico Completo do Inglês]: Elsevier Publishing Company, New York, 1971, basalt, p. 72.
[50]. 2 Néfi 12:14.
[51]. Ver Isaías 2:2 e 2 Néfi 12:2, 14; Isaías 11:9; 13:2, 4; 30:25 e comentário pertinente.
[52]. 2 Néfi 12:16.
[53]. Isaías 2:16, nota de rodapé 16a na Bíblia SUD em inglês.
[54]. Parry, 2001, p. 45.
[55]. Ver Isaías 2:7-8 e comentário pertinente.
[56]. 2 Néfi 12:19.
[57]. Na Internet, Ver http://earthquake.usgs.gov/recenteqsww/Quakes/quakes_all.html para um relatório mudial de ocorrências de terremotos quase no momento exato.
[58]. 2 Néfi 12:21.
[59]. Ver 2 Néfi 4:34.
[60]. O Livro de Mórmon—Introdução (edição1981) diz: “Com respeito a este registro o Profeta Joseph Smith declarou: ‘Eu disse aos irmâos que O Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro.’” Ver também Joseph Smith—História 1:59-68.
[61]. John W. Welch, Chiasmus in the Book of Mormon [Quiasmas no Livro de Mórmon]: Estudos da BYU 10, número 1, 1969, p. 6. Compare com A Pérola de Grande Valor, Joseph Smith—História 1:3, 22-23, 27, 48, 55.